Que
sei eu, se o conhecimento é fabricado tão abundantemente, disponibilizado na
rede mundial pela Internet, atingindo, em segundos, os habitantes deste
estranho Planeta?
Uma
verdade às vezes tem o prazo de validade de um clique nessa maquininha
diabólica, popularizada por esse gênio chamado Bill Gattes.
O
mundo sempre priorizou o “oito ou oitenta”. Hoje coisas do passado já não têm
tanto interesse, já que todo o presente
está escancarado na era digital.
Não
há mais novidades a comentar, tudo é velho no conhecimento de todos.
Sou
da geração da ciência imutável!
Diziam
que o médico abria pela última vez o seu livro de medicina no dia da sua
colação de grau.
Depois
era o exercício da profissão até o final da sua existência.
As
coisas mudaram, e como! Hoje o paciente chega para a consulta depois de se
informar no Google sobre o seu problema.
O
pior é que nós - os idosos - não estamos preparados para essa verdadeira
avalanche de informações.
Tenho
enorme cuidado em evitar o “eu sei”. Será que certas “divindades” existentes
nesta sociedade de consumo têm conhecimento que eles passaram e o mundo
continua com as suas conquistas?
“Pensar é descrer”, escreveu Fernando Pessoa.
“E o que fazer se tudo é tão difícil de
compreender”!...
Vivemos
em um país onde é proibido pensar. Então como saber?
O
patrulhamento ideológico está implantado e consolidado nesta terra de Cabral,
onde em se plantando tudo dá.
Veja
a superlotação dos nossos presídios, alguns até reformados para atender uma
clientela de melhor “poder” aquisitivo.
Onde
o politicamente correto é o artigo pétreo deste “Estado democrático e de
direito em que vivemos”.
Para
que serve saber se os valores válidos da nossa vida, como ser feliz, por
exemplo, nos são negados?
Fácil
de saber só o “leve e azul do céu”.
O
resto é tão difícil!
Gabriel Novis Neves
29-01-2014
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