segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

POLÍTICO

É aquele ser humano que nunca falha. Quando quer voto promete tudo com a maior tranquilidade do mundo, demonstrando até sinceridade, fato incomum na maioria deles.
É o momento das promessas do “se eleito for”.
Juras de amor as mais difíceis de serem cumpridas são lembradas.
 “Se eleito for”, quando consegue o seu intento e chega lá, parece acometido de verdadeira amnésia. Não se recorda de nada do prometido em campanha e prefere seguir os ensinamentos de Matheus – “Primeiro os meus”.
Emprega toda a família e aderentes no governo em cargos privilegiados, burlando a lei do nepotismo e teto do funcionalismo, com ginásticas jurídicas e contábeis de especialistas no assunto.
Mas, quem planta vento colhe tempestade, diz a sabedoria popular, e o troco vem nas próximas eleições, não no sentido cívico de derrotar esse “ser especial” nas urnas, porém, superfaturando o valor do seu apoio político.
Mal sabem os inocentes pagadores de impostos sem nenhum retorno social para a melhoria das suas condições de vida, que esse mestre na arte de iludir, durante o seu mandato, sabedor da nossa cultura ideológica, faz “economia” para esses gastos programados.
E de promessa em promessa nos encontramos nesta situação atual de total atraso na corrida para o nosso desenvolvimento sustentável.
Vivemos o sonho que o nosso dia chegará e que nos livraremos das amarras dos velhos currais comandados pelos “coronéis” imortais da nossa política de cabresto.
Precisamos de muita escola para transformar sonhos em realidade. Infelizmente, por herança de colonização, continuamos a não valorizar a educação, único motor do desenvolvimento de uma nação.
Preferimos um povo ignorante, bem mais fácil de administrar para manter o “status quo” da vergonha.
Será que a Copa, com times de países com níveis de desenvolvimento humano bem superior ao nosso e que alcançaram essa meta pela educação como o Japão e Chile, despertará este gigante adormecido que é Mato Grosso com os seus infindáveis recursos naturais e território generoso em terras férteis e uma gente boa e trabalhadora?
O maior legado desse imenso sacrifício imposto ao nosso povo, que é a Copa, seria recompensado com o despertar para o sentimento da educação para todos e de qualidade.

Gabriel Novis Neves
08-02-2014

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