É
aquele ser humano que nunca falha. Quando quer voto promete tudo com a maior
tranquilidade do mundo, demonstrando até sinceridade, fato incomum na maioria
deles.
É
o momento das promessas do “se eleito for”.
Juras
de amor as mais difíceis de serem cumpridas são lembradas.
“Se eleito for”, quando consegue o seu intento
e chega lá, parece acometido de verdadeira amnésia. Não se recorda de nada do
prometido em campanha e prefere seguir os ensinamentos de Matheus – “Primeiro
os meus”.
Emprega
toda a família e aderentes no governo em cargos privilegiados, burlando a lei
do nepotismo e teto do funcionalismo, com ginásticas jurídicas e contábeis de
especialistas no assunto.
Mas,
quem planta vento colhe tempestade, diz a sabedoria popular, e o troco vem nas
próximas eleições, não no sentido cívico de derrotar esse “ser especial” nas
urnas, porém, superfaturando o valor do seu apoio político.
Mal
sabem os inocentes pagadores de impostos sem nenhum retorno social para a
melhoria das suas condições de vida, que esse mestre na arte de iludir, durante
o seu mandato, sabedor da nossa cultura ideológica, faz “economia” para esses
gastos programados.
E
de promessa em promessa nos encontramos nesta situação atual de total atraso na
corrida para o nosso desenvolvimento sustentável.
Vivemos
o sonho que o nosso dia chegará e que nos livraremos das amarras dos velhos
currais comandados pelos “coronéis” imortais da nossa política de cabresto.
Precisamos
de muita escola para transformar sonhos em realidade. Infelizmente, por herança
de colonização, continuamos a não valorizar a educação, único motor do
desenvolvimento de uma nação.
Preferimos
um povo ignorante, bem mais fácil de administrar para manter o “status quo” da
vergonha.
Será
que a Copa, com times de países com níveis de desenvolvimento humano bem
superior ao nosso e que alcançaram essa meta pela educação como o Japão e
Chile, despertará este gigante adormecido que é Mato Grosso com os seus
infindáveis recursos naturais e território generoso em terras férteis e uma
gente boa e trabalhadora?
O
maior legado desse imenso sacrifício imposto ao nosso povo, que é a Copa, seria
recompensado com o despertar para o sentimento da educação para todos e de
qualidade.
Gabriel
Novis Neves
08-02-2014
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