Notícias
estarrecedoras sobre a desigualdade econômica abalam pessoas sensíveis e com
preocupações sociais permanentes.
A
mídia dá conta de que o poder aquisitivo das 85 pessoas mais ricas do mundo
equivale à renda de 3.5 bilhões dos seres menos abastados, ou seja, das regiões
mais pobres do planeta.
É
absolutamente surreal que cheguemos ao século XXI atrelados a sistemas econômicos
que propiciem tais barbaridades.
Recorrendo
à gramática: o verbo “ganhar” é bitransitivo, quem ganha, ganha alguma coisa de
alguém. Se esse ganho ultrapassa os níveis justos, logicamente, alguém perdeu,
e muito.
Algo
tem de estar muito errado e tem de ser corrigido rapidamente, uma vez que a
“carneirada” já mostra sinais de muito descontentamento.
Propagam-se
rapidamente pelo mundo afora movimentos anárquicos violentos que clamam por
mudanças sociais.
Ataques
disseminados às instituições públicas, ao sistema bancário e, ultimamente, aos
templos do consumo - os Shopping Centers - são a prova de que está se tornando
cada vez mais difícil para a população a convivência com tantas desigualdades.
Que
as sociedades atentem, enquanto é tempo, para a necessidade de novos sistemas
econômicos financeiros, ou para reformulações eficazes dos antigos, com a
urgência necessária à gravidade da causa.
Não
é mais possível que pouquíssimas pessoas tenham oportunidade para crescimentos
desmedidos, enquanto a esmagadora maioria esteja condenada à miséria e ao
descaso.
E
que não venhamos com discursos hipócritas, falsos, moralistas, implorando
caridade ou justiça divina, como têm acontecido há séculos.
Enfim,
do escravagismo ao feudalismo e ao capitalismo, ou qualquer outro “ismo”, os
passos têm sido muito lentos e cruéis no que tange ao despertar de uma maior
conscientização para tanta desigualdade na terra.
Dados
como esses divulgados, apenas degradam o ser humano, inviabilizando, quem sabe
um dia, a sua existência nesse Planeta.
Gabriel
Novis Neves
22-01-2014
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