Pela
última vez escreverei sobre a máfia dos bancos. São instituições parasitas que,
atreladas ao poder, têm como função principal extorquir o povo.
Por
várias vezes fui vítima dessas organizações poderosas que agem contra a
economia popular.
Vez
por outra, o governo escolhe um desses banquinhos sem expressão para
aplicar-lhes os “rigores da lei”.
Os
maiores escândalos financeiros desta última década foram os relacionados à
promiscuidade com que o poder público socorreu bancos privados falidos com o
nosso dinheiro.
Nada
aconteceu aos banqueiros. Apenas os acionistas foram prejudicados, e os
economistas tentaram passar à nação a ideia de que o governo fez um ótimo
negócio comprando instituições podres.
Mas,
curiosamente, e por pura coincidência, são os banqueiros os maiores
financiadores das campanhas eleitorais.
Parece
até jogo de cartas marcadas contra a nossa sofrida população cada vez mais
dependente das bolsas do governo popular.
Sou
cliente de um desses bancos filhos da picaretagem. Seus lucros são fabulosos.
Seus clientes chantageados o tempo todo. Quando descobrem o prejuízo, já é
tarde.
Quase
todos os bancos apresentam erros tão primários contra os seus clientes, que nem
mesmo as organizações criminosas de anotações das suas atividades em papel de
embrulho cometem.
E
esses bancos são considerados os grandes, na maioria, multinacional.
O
meu repúdio por esta situação é tão grande, que solicitei ao meu advogado
providências para transformar em realidade a minha decisão de não utilizar mais
desses serviços.
Talvez
em algum país vizinho haja respeito com o dinheiro do trabalhador e mais
atenção com relação às suas aflitivas dúvidas.
Para
mim basta.
Mudarei
até a minha rota para o trabalho para não ter o desprazer de passar pela
Avenida Rubens de Mendonça.
Gabriel Novis Neves
07-02-2013
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