Sabemos
que quando dormimos, sonhamos. Entretanto, na maioria das vezes despertamos com
a sensação de não termos sonhado.
Outras
vezes esses sonhos afloram ao nosso consciente com tamanha intensidade, que nos
fazem acordar. Sempre estão relacionados a situações confusas que nos fazem
sofrer.
O
pior é que, mesmo o sonho sendo interrompido pelo nosso despertar, ele retorna
assim que adormecemos novamente.
Chamamos
esse fenômeno de pesadelo.
O
nosso inconsciente ainda é um mundo inexplorado, resistente às investidas cada
vez maiores da ciência.
Hoje
temos robôs vasculhando com seus quatro braços em três dimensões os mistérios
anatômicos do cérebro humano.
A
genética abriu novas frentes de conhecimentos desse órgão emblemático que
comanda todos os nossos sentidos, ajudada pela neurociência.
Apesar
desses avanços, não existe ainda aferidores para as nossas emoções, muito menos
mecanismos para produzi-los ou protegê-los.
E
os pesadelos continuam existindo, tornando o sono fisiológico relaxante e
confortador em verdadeiros solavancos de terror.
Existem
livros sobre a interpretação dos sonhos que, quando lembrados, são os temidos
pesadelos.
Acho
essas interpretações semelhantes ao horóscopo que, como o sonho fisiológico,
nunca é lembrado após a sua leitura.
Permanece
impenetrável a compreensão dos fenômenos naturais produzidos pelo nosso
organismo.
Conheço
pessoas que têm medo de dormir para não sonhar.
A
verdade é que existem mais mistérios que certezas no nosso viver...
Gabriel
Novis Neves
22-11-2014
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