terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Nem tanto


A situação de Cuiabá com relação aos hospitais públicos não é tão preocupante como nos parece.
Vejamos. No CPA (Centro Político Administrativo) temos um esqueleto robusto daquele que seria o Hospital Central.
Suas obras foram iniciadas há trinta e um anos e paralisadas completamente há doze.
Com decisão política e algum recurso poderia funcionar tranquilamente.
O atual HGU (Hospital Geral Universitário) também ficou inacabado durante quinze anos.
Em apenas três anos, o então Governo do Estado entregou o antigo Hospital Geral a uma Instituição Beneficente, servindo de orgulho, não só para a Grande Cuiabá, mas para toda a imensa região amazônica mato-grossense.
Hoje continua sendo útil à coletividade como Hospital Universitário.
Um esqueleto menor, correspondente apenas a sete por cento do projeto, está perdido na rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio do Leverger.
É o novo Hospital Universitário da UFMT que, sem recursos Federais ou Estaduais, o contrato com a firma construtora foi encerrado e, claro, as obras paralisadas.
Morreu prematuramente aquele que seria um hospital de referência de ensino por absoluta falta de dinheiro e interesse dos nossos políticos.
O Hospital São Benedito está pronto para o atendimento ao público após reformas e adequações, porém a Prefeitura de Cuiabá não possui recursos financeiros para o seu custeio e os governos federal e estadual não estão interessado no seu funcionamento.
Mesmo assim, a nossa Prefeitura lançou o projeto do novo Hospital e Pronto-Socorro, porém, o prefeito já avisou que não tem como bancar a obra, sintoma de que tão cedo esse novo hospital nem sairá da prancheta.
Finalmente, o novo governo do Estado se comprometeu a construir o tão sonhado e necessário Hospital das Clínicas, mas, com um problema - onde conseguir financiamento para executar o projeto?
Com todas essas obras hospitalares concluídas, Cuiabá ficaria com, pelo menos, mil leitos novos à disposição de todo o Estado de Mato Grosso.
Pelo andar da carruagem esse sonho me faz lembrar a antiga expressão “tirar o cavalo da chuva”. Ao que parece, mais uma esperança perdida!

Gabriel Novis Neves
12-12-2014

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