A
situação de Cuiabá com relação aos hospitais públicos não é tão preocupante
como nos parece.
Vejamos.
No CPA (Centro Político Administrativo) temos um esqueleto robusto daquele que
seria o Hospital Central.
Suas
obras foram iniciadas há trinta e um anos e paralisadas completamente há doze.
Com
decisão política e algum recurso poderia funcionar tranquilamente.
O
atual HGU (Hospital Geral Universitário) também ficou inacabado durante quinze
anos.
Em
apenas três anos, o então Governo do Estado entregou o antigo Hospital Geral a
uma Instituição Beneficente, servindo de orgulho, não só para a Grande Cuiabá,
mas para toda a imensa região amazônica mato-grossense.
Hoje
continua sendo útil à coletividade como Hospital Universitário.
Um
esqueleto menor, correspondente apenas a sete por cento do projeto, está
perdido na rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio do Leverger.
É
o novo Hospital Universitário da UFMT que, sem recursos Federais ou Estaduais,
o contrato com a firma construtora foi encerrado e, claro, as obras
paralisadas.
Morreu
prematuramente aquele que seria um hospital de referência de ensino por
absoluta falta de dinheiro e interesse dos nossos políticos.
O
Hospital São Benedito está pronto para o atendimento ao público após reformas e
adequações, porém a Prefeitura de Cuiabá não possui recursos financeiros para o
seu custeio e os governos federal e estadual não estão interessado no seu
funcionamento.
Mesmo
assim, a nossa Prefeitura lançou o projeto do novo Hospital e Pronto-Socorro,
porém, o prefeito já avisou que não tem como bancar a obra, sintoma de que tão
cedo esse novo hospital nem sairá da prancheta.
Finalmente,
o novo governo do Estado se comprometeu a construir o tão sonhado e necessário
Hospital das Clínicas, mas, com um problema - onde conseguir financiamento para
executar o projeto?
Com
todas essas obras hospitalares concluídas, Cuiabá ficaria com, pelo menos, mil
leitos novos à disposição de todo o Estado de Mato Grosso.
Pelo
andar da carruagem esse sonho me faz lembrar a antiga expressão “tirar o cavalo
da chuva”. Ao que parece, mais uma esperança perdida!
Gabriel
Novis Neves
12-12-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.