Se
confirmado o que publicaram os jornais sobre o encontro do governador do Estado
com a Presidente, candidata a qualquer custo da continuidade no poder, ele
ficará gerenciando Mato Grosso até findar o seu mandato.
Seu
ato político é uma demonstração de equilíbrio, ainda mais agora que emplacou no
importante Ministério da Agricultura um neocompanheiro do seu esfacelado
partido (PMDB) e um dos seus amigos do nortão.
Se
deixar em abril o governo para se candidatar a um cargo majoritário, como manda
a vaidade política, sofrerá, segundo pesquisas, uma das maiores derrotas da
nossa história.
Sem
a caneta do poder, e com o desgaste produzido pelas obras da Copa, que segundo
o CREA ficaram pelo dobro do seu valor por falta de planejamento e, das
prometidas, nem o campo de futebol ficou pronto. Talvez somente isso baste para
derrotá-lo. Seus companheiros de governo tudo farão com as informações
privilegiadas que possuem para destruírem em meses os quase seis anos de mandato.
Serão
tantas cobranças e acusações que não há marqueteiro com todo horário de
televisão gratuito do TRE que consiga neutralizar o volume de intrigas
apimentadas por seus adversários políticos.
Meia
dúzia de obras inacabadas que serão inauguradas, não terá nem o nome do
ex-governador, e político não suporta viver sem nome em placas.
Aparecerá
apenas a parte podre, que é característica de todo governo.
O
atual governador herdou um enorme abacaxi do seu antecessor, até hoje não
esclarecido e que, explorado à exaustão por um adversário político, o elegeu ao
Senado da República com a história dos tratores.
Outros
prometem aflorar, justamente nesse período, a Operação Ararath III.
Ameaças
sobre essas irregularidades são feitas pela imprensa e o acusador recebe
afagos.
Seguindo
o exemplo do seu antecessor, que não aceita nem ser Imperador do Brasil e
pratica revezamento com o seu suplente no melhor Clube de Brasília, que é o
Senado Federal, passa metade do seu mandato no Clube, e outra metade cuidando
dos seus negócios privados.
Nada,
nadinha de aceitar administrar um Ministério ou voltar a ser candidato a
disputar o governo de Mato Grosso.
Até
“Deus” já lhe fez esse pedido em recente viagem a Cuba e não foi aceito. Sabe o
que lhe espera...
O
governador atual, e o anterior, estão corretíssimos em fazer prevenção.
Repouso
e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Ficar exposto na mídia nacional,
sim.
Prometem
“ajudar dos bastidores”. Dar a cara para bater, jamais.
Os
dois políticos estão consolidados financeiramente para uma longa vida sem
dificuldades.
Chegou
o momento de demonstrarem que são influentes no governo federal e muito
importantes para o futuro do Brasil.
Agora,
é cuidar dos seus inúmeros empreendimentos conseguido com muito sacrifício e
dedicação.
Política
é para os preocupados com o futuro (próprio).
Parabéns
governador, pela sua sábia decisão, demonstrando maturidade política e muito
equilíbrio emocional.
As
coisas não acontecem por acaso e, “boa romaria faz quem em casa fica em paz”.
Sabemos
que tudo continuará como “dantes no quartel do Abrantes” (igualzinho ao
passado).
Gabriel
Novis Neves
13-03-2014
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