Existem
situações em que nos defrontamos com sérios problemas.
Isso
faz parte da vida, ou alguém pensa que a vida é um eterno mar de rosas?
Muitos
desses desconfortos temos até condições de resolvê-los.
Entretanto,
existe um problema de quase impossível solução – somente a longuíssimo prazo.
São
os problemas de origem cultural, admitidos como insolúveis por camadas
respeitáveis da nossa população, já que a sua resolutividade demora, às vezes,
séculos.
Se
fizermos uma rápida pesquisa sobre esse assunto, constataremos problemas que há
milênios ainda não foram esclarecidos e, hoje, estão na ordem do dia para uma
definição inteligente da nossa sociedade.
Há
poucos dias um amigo relatou em um artigo, que passou por momento de risco de
morte, vítima da cultura predominante em camadas pouco privilegiadas pela
educação. Sorte que ele não teve lesões neurológicas comprometendo seu olfato
animal.
Diz
que certa ocasião, já estava dormindo quando acordou com um forte odor trazido
por uma nuvem de fumaça esbranquiçada penetrando no seu dormitório por uma
pequena fenda existente em baixo da porta para evitar o atrito com o piso.
Com
a intensidade do odor de algo queimando, ele resolveu se levantar para
descobrir a causa.
Pensou
em vazamento de gás do fogão produzindo um incêndio. Quase acertou.
A
copa e cozinha criaram um cenário de alguém que está viajando de avião dentro
das nuvens.
Na
verdade houve um superaquecimento do forno do fogão, que estava ligado
acolhendo uma assadeira de bolo. Essa, ao derramar o seu produto, propiciou o susto, que
desapareceu com o seu desligamento.
Motivo
do quase desastre: cultura de séculos impregnada no DNA da sua ajudante, que a
tudo assistia calmamente, cuja causa é a cultura herdada e nunca corrigida por
uma boa educação.
Gabriel
Novis Neves
17-02-2014
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