A
mulher, a partir da pílula anticoncepcional, tem revolucionado o seu
comportamento sexual, anteriormente contido e arcaico.
Com
leis e regras desde sempre feitas pelos homens, elas têm sido massacradas
secularmente pelos comportamentos vigentes ditados pela moral e pelos bons
costumes.
Mas,
como tudo que é muito contido está literalmente condenado ao extravasamento,
não é de se admirar que a qualquer momento isso viesse a acontecer.
Nesse
processo, as mulheres começam a se
transformar, de presas submissas, a caçadoras compulsivas.
O
pior é que elas vêm copiando o que os comportamentos masculinos têm de pior.
O
homem passou a ser considerado objeto descartável para uso imediato como fonte
de prazer e, o que é mais instigante, recebendo avaliação por seu desempenho
viril.
Um
novo aplicativo, chamado "LULU”, vem possibilitando às mulheres fazerem
avaliações quanto ao desempenho sexual de seus parceiros, como se fossem notas.
Essas avaliações são disseminadas pelas redes sociais como se um carimbo fosse
de cada um.
Geralmente,
esses dados pessoais são pejorativos e divulgados num típico desrespeito ao que o ser humano
tem de tão importante, a sua privacidade.
Os
chamados “clube das Luluzinhas” funcionam mais ou menos como uma espécie de
revanche pelos inúmeros anos de machismo que ditaram os comportamentos
masculinos.
As
cantadas de mau gosto e as insinuações eróticas grosseiras vêm transformando
alguns homens inseguros em verdadeiras
presas indefesas, alterando, inclusive, a sua sexualidade.
Os
mais descolados e menos sensíveis, mais intelectualizados, até transformam esse
uso explícito em pontos positivos para a sua qualificação de predadores, dando
vazão à sua libido animal.
Afinal,
o que querem as mulheres?
Homens
descartáveis, insensíveis, cínicos, musculosos, meros reprodutores, ou
verdadeiros companheiros, solidários, cúmplices, capazes de trocas afetivas
satisfatórias?
Tudo
o que se vê no momento é uma tentativa de ir à forra, ainda que agredindo os
seus próprios condicionamentos de fêmea e, o que é pior, tirando do macho uma
de suas maiores características, a de caçador.
Os
animais, apesar de irracionais, intuem perfeitamente esse jogo de poder e
jamais submetem a fêmea a algo que ela não queira, respeitando-a, inclusive,
nos seus ciclos reprodutivos.
Nós,
os racionais (será?), temos aumentado os casos de estupro, de violência física contra a mulher e toda sorte de
desrespeito ao sexo oposto, e ao nosso próprio.
Mulheres
precisam se conscientizar que condutas agressivas aos homens, tais como
gracejos pejorativos, convites indecorosos, podem muito mais inibir do que
estimular o erotismo.
Essa
forra, na tentativa de transformar qualquer ser humano em objeto, apenas
retarda o momento de pacificação e entrega mútua entre os sexos, tão esperada
por todos.
Que
não seja copiado deles o que eles tiveram de pior por tantas gerações.
Gabriel
Novis Neves
11-01-2014
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