É
época de recolhimento espiritual e de meditação. Após um início de ano
moralmente devastador, meditar faz bem para a nossa saúde física e mental.
Presenciamos
passeatas com baderneiros financiados com dinheiro público quebrando lojas e
bancos particulares disseminando o terror na população.
Houve
tentativas de invasão ao Palácio do Planalto e da Justiça, no Distrito Federal,
com dezenas de soldados feridos, alguns gravemente, quando no exercício da sua
profissão.
Finalmente
esses marginais conseguiram o seu intento - um cadáver. Dois mercenários
tiraram a vida de um trabalhador no Rio de Janeiro, jornalista fotográfico da
Rede Bandeirantes de Televisão.
Desejavam
com suas provocações, aplaudidas por alguns intelectuais e artistas decadentes,
que a vítima fosse um mercenário atingido por uma bomba atirada por um
representante do poder para incrementar o movimento de rua para aproveitamento
político.
Para
fazer essa trágica ultrapassagem dos acontecimentos do início do ano, que
desabou no carnaval, somente a quaresma, que terminará com a morte e ascensão
de Jesus Cristo.
Forças
são necessárias para vencer esse período e acreditar que tudo irá melhorar.
Encontrei
essas forças, por acaso, lendo frases da “presidenta” publicadas na revista
Veja, no exterior e no Brasil.
Selecionei
algumas que julguei as mais interessantes para compartilhar com os leitores.
“Em Bruxelas Dilma demonstra o que os europeus
podem esperar do Brasil em relação a um acordo comercial: frases sem nexo e um
mundo fantasioso”.
“Sem
argumento não tem acordo”.
“Queria
destacar a importância da ligação entre o Brasil e a Europa por cabos
submarinhos. A ligação com a Europa significa uma diversificação das conexões
com o resto do mundo”.
“Nós
consideramos como estratégia essa relação, até por isso fizemos essa parceria
estratégica”.
Agora,
algumas frases ditas em território nacional.
“A
Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a
capital da Amazônia”.
“Ela
(Zona Franca) evita o desmatamento, que é altamente lucrativo– derrubar árvores
plantadas pela natureza é altamente lucrativo”.
“Os
homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a
virtude, porque ela não é virtuosa, mas alguns homens e mulheres são, e por
isso é que as instituições têm que ser virtuosas”.
Entenderam
alguma coisa? Não? Nem eu. É ou não é caso para uma profunda reflexão? Talvez a
nossa educação estivesse num patamar mais elevados e a nossa governante maior
tivesse um maior carinho pelo nosso idioma. Mas, ela, como a grande maioria da
nossa população, não sabe se expressar corretamente e, simplesmente, massacra a
língua portuguesa,
Só
nos resta saudades do Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta.
Quanta
falta ele nos faz neste momento!
Gabriel Novis Neves
05-03-2014
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