Nos Estados Unidos da América do Norte, em três anos, mais de trezentos e oitenta bancos fecharam suas portas, segundo a revista Veja. No Brasil o cenário é o oposto. Estamos abrindo mais bancos que faculdades de Direito.
Na fila, cerca de vinte instituições aguardam autorização para abrir as portas.
A expansão do sistema conta com o apoio do governo através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com essas informações da revista Veja, abrir bancos no Brasil é um grande negócio.
Alô, pessoal da produção de alimentos, da indústria e comércio! Saiam da contramão dos seus negócios e abram um banco que o governo garante.
Trabalhar com o dinheiro dos outros sempre foi uma excelente e rentável atividade, especialmente em países que operam com juros altíssimos.
Nunca se ganhou tanto dinheiro na história deste país, como os banqueiros nos últimos oito anos.
O desestímulo a quem trabalha produzindo bem estar à população e riqueza é enorme diante dos ganhos estratosféricos dos banqueiros.
Não sou economista nem pessimista, mas convivo entre os chamados profissionais liberais, e percebo o desânimo dessa gente tão importante ao nosso desenvolvimento.
Muitos estão abandonando as chamadas profissões nobres, e se dedicando a atividades de um banco doméstico, sonho de todo jovem brasileiro.
É impressionante o número de emprestadores de dinheiro no Brasil.
Em nossa cidade o número clandestino desses “profissionais” é imensurável.
Agora entendi porque os novos brasileiros querem ter um banco próprio ou similar.
Além do incentivo governamental, é uma atividade que supera todas as outras profissões em rentabilidade.
Em um país capitalista como o nosso, trabalhar com o capital dos outros e as garantias do sistema financeiro, não há opção.
Quero ter um banco - é o que dizem os jovens.
Entendi.
Gabriel Novis Neves
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