terça-feira, 22 de novembro de 2011

Entenda essa

Nos Estados Unidos da América do Norte, em três anos, mais de trezentos e oitenta bancos fecharam suas portas, segundo a revista Veja. No Brasil o cenário é o oposto. Estamos abrindo mais bancos que faculdades de Direito.

Na fila, cerca de vinte instituições aguardam autorização para abrir as portas.

A expansão do sistema conta com o apoio do governo através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com essas informações da revista Veja, abrir bancos no Brasil é um grande negócio.

Alô, pessoal da produção de alimentos, da indústria e comércio! Saiam da contramão dos seus negócios e abram um banco que o governo garante.

Trabalhar com o dinheiro dos outros sempre foi uma excelente e rentável atividade, especialmente em países que operam com juros altíssimos.

Nunca se ganhou tanto dinheiro na história deste país, como os banqueiros nos últimos oito anos.

O desestímulo a quem trabalha produzindo bem estar à população e riqueza é enorme diante dos ganhos estratosféricos dos banqueiros.

Não sou economista nem pessimista, mas convivo entre os chamados profissionais liberais, e percebo o desânimo dessa gente tão importante ao nosso desenvolvimento.

Muitos estão abandonando as chamadas profissões nobres, e se dedicando a atividades de um banco doméstico, sonho de todo jovem brasileiro.

É impressionante o número de emprestadores de dinheiro no Brasil.

Em nossa cidade o número clandestino desses “profissionais” é imensurável.

Agora entendi porque os novos brasileiros querem ter um banco próprio ou similar.

Além do incentivo governamental, é uma atividade que supera todas as outras profissões em rentabilidade.

Em um país capitalista como o nosso, trabalhar com o capital dos outros e as garantias do sistema financeiro, não há opção.

Quero ter um banco - é o que dizem os jovens.

Entendi.

Gabriel Novis Neves

19-10-2011

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