Coisas impensáveis aconteceram nesses últimos dois meses na política.
Ministérios inteiros caíram por supostas condutas antirepublicanas de seus principais chefes, todos indicados por poderosos padrinhos.
A operação faxina decretada em Brasília, por incrível que pareça, iniciou-se no ministério comandado pelo Partido da República!
O método adotado pelas faxineiras foi o de retirar todos os companheiros suspeitos de desvios de conduta com o patrimônio público.
Nos Transportes, o ministro foi sumariamente deletado com mais vinte e oito colegas de absoluta confiança do governo anterior. Essas demissões, a pedido, foram feitas a conta-gotas, para não deixar transparecer que havia um escândalo ético no governo.
O senador, agora ex-ministro, foi por seis anos, no governo anterior, certificado como detentor de conduta ilibada, segundo o ex e a atual presidente.
Após sua demissão, a pedido, reassumiu sua cadeira no Senado e fez sua defesa com a célebre frase: "Eu não sou lixo".
Foi absolvido por unanimidade pelos seus colegas, gerando uma nova crise: alguém está mentindo!
As revistas e os jornais, toda semana apontavam falhas éticas nos ministérios.
A Polícia Federal foi convocada para auxiliar a Justiça nas inúmeras operações programadas até o final do ano.
A estratégia adotada, pelo elevado número de gente envolvida, e para não produzir um colapso total em serviços essenciais - já que as obras da Copa foram paralisadas até o total esclarecimento das denúncias - foi a de convocar somente o ministro para ir ao Senado defender a si próprio e aos seus protegidos.
Eles falam fortemente blindados pelos seus partidos, e deixam o Senado prestigiado e no cargo de ministro.
Diferentemente do amazonense do PR, que fez a sua defesa como ex-ministro. Isso descontentou bastante os senadores e os deputados do PR, que reclamaram do governo por isonomia de tratamento.
Os do PR querem uma recompensa pelos cargos que perderam no governo, e não um castigo pelo mal que causaram ao Brasil.
Falam abertamente pelas redes de TV que querem de volta os cargos perdidos, cujos motivos todos conhecem. Do contrário, rompem com o governo - dizem que da boca para fora.
O mais ético deputado do PR, e o mais bem votado do Brasil, na sua infinita sabedoria, e como membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, sem nenhum afilhado em ministério detonado do seu partido, ou alhures, lembrou-se de um provérbio árabe: "Por causa da rosa, a erva daninha acaba sendo regada".
Demonstrou ser favorável ao desmonte do ministério infestado de ervas daninhas, e que se perca a rosa.
Nada de recompensa com novas ervas daninhas.
Aprendeu com os chineses de São Paulo, que lhes deram muitos votos para quebrar certos paradigmas: "Quem abre o coração à ambição, fecha-o à tranquilidade".
Após essa desmoralização toda, a criação do PRdoT, substituiria aquele que foi criado para fazer negócios.
O PRdoT votará sempre pelo Brasil, e não por empregos estratégicos para favorecer os negócios dos seus líderes.
O slogan do PRdoT deverá ser escolhido por maioria, com assessoria da agência de publicidade da emissora em que trabalha o Tiririca.
O presidente provisório será o palhaço-deputado, pela sua exemplar conduta republicana.
Pelo seu exemplo de parlamentar de ficha limpa, já foi até elogiado pelo presidente da Câmara dos Deputados, que é do PT.
Inscrevam-se no novo PRdoT do Tiririca.
Não confundir com o PRdoB hoje existente.
Gabriel Novis Neves
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