Notícia
melhor que essa, impossível!
O
nosso Hospital e Pronto-Socorro Municipal (HPSMC) passou a integrar o “S.O.S
Emergências”, programa do governo federal que visa desafogar as grandes
urgências do país.
O
Ministério da Saúde repassará ao HPSMC R$6.6 milhões. Esses recursos serão
destinados à compra de novos equipamentos e materiais hospitalares. Desse
montante, R$ 2.8 milhões já foram repassados ao hospital.
Os
equipamentos adquiridos serão destinados ao Setor de Emergência, UTIs e Centro
Cirúrgico do Hospital, que conta com várias salas.
Entretanto,
só no final do ano estarão à disposição desses serviços essenciais, pois, com
exceção das obras da Copa, a caminhada burocrática é lenta e longa.
O
representante do Ministro da Saúde disse também que, a partir do próximo mês, o
nosso PS receberá um auxílio do governo federal de R$ 700 mil mensais para a
manutenção das UTIs (crianças e adultos).
Essa
quantia, no entanto, não representa aumento de receita para o PS, pois o
governo de Estado repassava R$1.5 milhão por mês e cortou esse auxílio
para R$ 800 mil.
Como
o PS atende pacientes de todo o Estado e a situação é caótica, tudo continuará
como “dantes”.
Dos
R$ 3.6 milhões para custeio, R$ 300 mil serão repassados mensalmente.
Só
a “Sala Vermelha” - destinada ao atendimento imediato a pacientes graves com
risco de morte - tem um custeio bem superior ao “mensalinho” de Brasília.
O
pior é que esses anunciados investimentos para o nosso arcaico PS não irão
ampliar a sua capacidade de atendimento, que tem condição física limitada,
segundo o Secretário Municipal de Saúde, Kamil Fares, profundo conhecedor desse
setor.
A
superlotação do PS continuará. A solução dada pelo Kamil seria a reativação de
um hospital privado que se encontra fechado há anos.
A
criação de novas UPAs, cujo custeio é elevado, não resolverá o nosso grande
problema de pacientes em macas, cadeiras e chão nos corredores do PS.
O
sonho de um novo Pronto-Socorro para Cuiabá só será possível com ajuda financeira
dos governos do estado e federal.
A
prefeitura não tem condições de bancar esse investimento, que resolveria, por
algum tempo, a situação de urgência e emergência na nossa capital.
Portanto,
esses investimentos anunciados durante as festas juninas, não passarão de mais
um dos inúmeros balões que cortam nosso céu no festejo dos santos tradicionais.
Os
pobres continuarão sofrendo e morrendo por falta de assistência médica.
Para
o êxito total desse superengodo, só falta contratar as eficientes Organizações
Sociais de Saúde (OSS) para administrar o HPSMC, UPA, Policlínicas e PSFs
(Programa de Saúde da Família).
É
urgente também aumentar, por motivos óbvios, a frota de ambulâncias do Serviço
de Assistência Médica e Urgência (SAMU).
Coragem
minha gente!
A
Copa do Mundo vem aí, e o Verdão já está na sua quarta tentativa de construir
uma cobertura segura - resistente aos ventos. Sem contar os erros grosseiros
cometidos nos projetos das trincheiras e viadutos.
Todo
esse dinheiro jogado no lixo faz muita falta para a Saúde Pública.
Gabriel Novis Neves
15-06-2013
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