Medicamentos
com prazo de validade vencido e drogas ilícitas, quando são apreendidos,
produzem na mídia o mesmo impacto traduzido pela revolta da população.
Doentes
morrem por falta de medicamentos, pois as toneladas existentes não servem para
ser consumidas.
Os
consumos das plantações bolivianas também matam.
Depois
da porta arrombada, por culpa do governo, este sai igual galinha poedeira
gritando sobre o achado criminoso.
Para
complementar esse “trabalho bem asseado”, como diria o pobre marquês, o passo
seguinte é encontrar o culpado por esse ato contra a humanidade.
Ou,
sendo mais claro, um laranja para assumir essa crueldade, pois o governo é o
único culpado de fato e de direito.
Será
que alguém acredita que esses crimes hediondos são arquitetados por
funcionários do quinto escalão dos governos?
Eles
só conseguem êxito porque essas ações não republicanas são altamente complexas
e difíceis.
Envolve
muita gente que conta com a garantia da proteção divina terrestre, na
explicação de um veterano político mato-grosensse.
Um
péssimo planejamento na compra de medicamentos de alto custo implica em
liberação de muito dinheiro para a empresa vencedora do “pregão eletrônico”.
A
comissão paga pelo vencedor de cartas marcadas é o preço da democracia, que
está fora de controle.
Estamos
em período pré-eleitoral - momento das amarrações com os partidos políticos
para a formação do amplo arco de alianças.
O
investimento nesse projeto de poder continuado é caríssimo. De onde vem esse
dinheiro todo? Acho que todos sabem.
O
mesmo acontece com as drogas ilícitas - que são tão fáceis de adquirir. De
tempo em tempo ocorre uma apreensão significativa de narcóticos. A mídia faz
uma ampla cobertura, e assim, passa a ideia para a população que o governo está
vigilante e atento para este grave problema social.
Sindicâncias,
investigações rigorosas, decisões jurídicas condenando escândalos com dinheiro
do contribuinte continuam rolando sem um desfecho final.
Compra
de maquinários, dos land-rover, teleféricos, comissão da compra do VLT, o
mistério da aquisição da área e o valor da compra para a construção das
casinhas populares da Caixa Econômica Federal, estão perambulando pelas
infindáveis sindicâncias.
Isso
demonstra que o combinado não sai caro e laranjas levam vidas de reis.
A
impunidade, mãe desses deslizes, não causa mais impacto na nossa população.
Gabriel Novis Neves
25-05-2013
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