Oscar
Wilde dizia que “pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é
absolutamente fatal”.
Quanta
sabedoria nesta curta frase sobre o comportamento humano.
Se
vivêssemos em uma sociedade onde a hipocrisia não existisse, talvez Wilde
estivesse equivocado.
Entretanto,
vivemos cercados de ódios e invejas dos medíocres, onde não prospera a
sinceridade.
Todos
os segmentos sociais estão contaminados pela desconstrução das pessoas.
Vivemos
entre maldades, onde o sucesso alheio não é permitido.
No
reino animal não prolifera nem a inveja nem o ódio, componentes do perfil do
comportamento humano.
Nem
todos desenvolvem essa patologia, que tem como premissa não perdoar os que
vencem por mérito.
Ouvi
estarrecido o depoimento de um jovem médico que vem se destacando em sua
especialidade “tomando” clientes dos seus colegas.
Confessou-me,
constrangido, sofrer “bullying” de alguns colegas invejosos por ter confessado
que iria realizar um procedimento em um cliente de grande visibilidade na área
médica e social.
Por
motivo fútil, sabendo que esse atendimento lhe serviria de referencial
positivo, tentaram investir sobre a vaidade profissional do jovem colega, imune
a esse tipo de sentimento.
Agressivos
e antiéticos propuseram a não realização pelo colega do procedimento
necessitado pelo idoso paciente.
Pasmem!
Esse tipo de comportamento existe na chamada “elite médica”.
O
funqueiro tem razão quando canta nas favelas e salões deste meu país, que “está
tudo dominado”.
Se a
tal elite se comporta com ódio e inveja, menosprezando os mandamentos de
Hipócrates para prejudicar a projeção maior de um jovem colega, imagine o crime
ético cometido contra o paciente.
“A inveja é um jogo em que o importante não é
o que se ganha, mas o que o outro perde”. Zuenir Ventura.
O
anônimo afirma que “nem todo medíocre é invejoso, mas todo invejoso é
medíocre”.
Gabriel
Novis Neves
16-11-2014
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