segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Juventude de Hong Kong


Há muito não se via no mundo asiático uma manifestação tão grande de jovens clamando por democracia.
Protestam contra a não possibilidade de eleger seus próprios representantes. Estes são determinados pela China, país do qual há pouco tempo se libertaram, parcialmente.
Aliás, eles nunca conheceram a democracia, já que, anteriormente  à China, eram colonizados pela Inglaterra.
É um povo extremamente organizado. Possui uma tecnologia moderna de comunicação e, através de seus celulares, tem se mostrado obstinado na conquista de seus objetivos, até então pacíficos.
A bela cidade de Hong Kong, muito semelhante em beleza ao Rio de Janeiro, tem mantido há mais de uma semana suas praças lotadas por jovens que, empunhando guarda-chuvas pretendem mudar o destino político de seus habitantes.
Os guarda-chuvas, além de proteção contra as intempéries, é uma metáfora em relação aos escudos policiais. Por essa razão, o movimento já está sendo chamado de “revolução dos guarda-chuvas”.
O que se espera é que nessa grande mobilização pacífica da juventude não ocorra as lastimáveis cenas de truculência policial vistas há alguns anos na Praça Celestial de Pequim, por motivos semelhantes.
Apesar do aumento da violência mundial resta-nos torcer para que dessa vez a razão vença a barbárie.
Focos de guerra se espalham por todo o planeta colocando em risco o destino de uma humanidade atônita que, em sua maioria,  apenas deseja paz.

Gabriel Novis Neves
06-11-2014

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