Há
muito não se via no mundo asiático uma manifestação tão grande de jovens
clamando por democracia.
Protestam
contra a não possibilidade de eleger seus próprios representantes. Estes são
determinados pela China, país do qual há pouco tempo se libertaram,
parcialmente.
Aliás,
eles nunca conheceram a democracia, já que, anteriormente à China, eram colonizados pela Inglaterra.
É
um povo extremamente organizado. Possui uma tecnologia moderna de comunicação
e, através de seus celulares, tem se mostrado obstinado na conquista de seus
objetivos, até então pacíficos.
A
bela cidade de Hong Kong, muito semelhante em beleza ao Rio de Janeiro, tem
mantido há mais de uma semana suas praças lotadas por jovens que, empunhando
guarda-chuvas pretendem mudar o destino político de seus habitantes.
Os
guarda-chuvas, além de proteção contra as intempéries, é uma metáfora em
relação aos escudos policiais. Por essa razão, o movimento já está sendo
chamado de “revolução dos guarda-chuvas”.
O
que se espera é que nessa grande mobilização pacífica da juventude não ocorra
as lastimáveis cenas de truculência policial vistas há alguns anos na Praça
Celestial de Pequim, por motivos semelhantes.
Apesar
do aumento da violência mundial resta-nos torcer para que dessa vez a razão
vença a barbárie.
Focos
de guerra se espalham por todo o planeta colocando em risco o destino de uma
humanidade atônita que, em sua maioria,
apenas deseja paz.
Gabriel
Novis Neves
06-11-2014
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