terça-feira, 29 de outubro de 2024

UM DIA SEM COMPUTADOR


Passei o domingo sem e-mail. O motivo foi que o ‘site do Terra’ estava em manutenção.


Isso me causou problemas, pois é nesse dia que faço a programação das crônicas que irei publicar na semana.


Isso não significa que essas escolhas são fixas, e vez por outra estou a mudá-las.


Impossibilitado de receber ou enviar e-mails, fui obrigado a contentar-me com o noticiário da televisão nacional, todo voltado às eleições municipais.


Emoção sentia quando a votação era na cédula de papel, depositado em urnas de tecido verde escuro do Tribunal Regional Eleitoral.


Sua apuração durava dias e era comum urnas serem impugnadas, necessitando de julgamento no TRE.


Muitos candidatos dormiam eleitos e acordavam derrotados.


Era pura adrenalina.


Hoje com o advento das urnas eletrônicas, em uma hora tivemos o resultado das eleições em Cuiabá.


Os jornalistas escalados para as apurações das eleições ficam o tempo inteiro discutindo a ideologia dos candidatos.


Como a maioria deles é de esquerda, ‘puxam a brasa para a sua sardinha’ tornando-se enfadonho aos seus ouvintes.


Não acredito em ideologias, e sim em candidatos honestos, trabalhadores, eficientes, comprometidos com a comunidade, com ênfase em educação, saúde, segurança pública, emprego e qualidade de vida dos eleitores ganhadores e perdedores.


A ‘lengalenga’ sobre quem ganhou e quem perdeu, se da esquerda ou direita não interessa ao eleitor, assim como ‘previsões’ futuras.


O inimigo chamado de adversário político de hoje, poderá ser o correligionário de amanhã e vice-versa.


Quem decide é o povo pelo voto, e torcida e dinheiro nem sempre tem importância.


Estas eleições em Cuiabá decretaram a falência dos institutos de pesquisas e de veteranos marqueteiros vitoriosos.


Assim como dinheiro que sabemos de onde vem, não elege e compra votos do eleitor.


Após o ‘porre de eleições ontem’ vamos aguardar dois anos para votar.


Dessa vez para Presidente da República, dois senadores, deputados federais, governadores e deputados estaduais.


Os acordos das cúpulas dos partidos já começaram, e aqueles com mais de oitenta anos podem se candidatar, sem necessidade de atestado de saúde.


O sonho dos políticos sem votos, é se agarrar em uma vice candidatura para Presidente da República e Governador de Estado, podendo também ser suplentes de senadores.


Gabriel Novis Neves

28-10-2024




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