Seria bom se todos nós pudéssemos saber da ‘hora da despedida profissional’.
Muitos avançam o sinal e se dão mal.
Sempre prestei atenção aos sinais da despedida para fechar o meu consultório.
Em casa realizo trabalhos necessários à manutenção do meu cérebro para ele estar sempre em atividade.
Sem compromissos com terceiros e horários.
O primeiro aviso da hora da minha despedida foi com a ‘perda dos joelhos’.
Todas às vezes que me levantava da cadeira da mesa do consultório para exames na sala contígua, sentia dores no joelho e dificuldade para caminhar.
Senti que era chegada à ‘hora da despedida’, e encerrei as minhas atividades profissionais há quase dez anos.
Por isso o governo instituiu a aposentadoria compulsória aos seus funcionários e servidores.
Para os atletas a hora de parar é bem curta, e não adianta forçar a barra com péssimos resultados.
Paul McCartney, um dos maiores músicos do mundo, aos 82 anos está na ‘hora da despedida’, e triste é que não percebeu.
No primeiro dia do seu show em São Paulo no estádio do Palmeiras, não conseguiu vender todos os ingressos, e desafinou pelo menos cinco vezes.
Se estivesse participando do ‘programa de calouros’ do Ary Barroso, seria ‘gongado’.
Está na hora do sobrevivente da ‘banda mais bem-sucedida da música pop’, parar de cantar.
Os ‘Beatles de Liverpool’ de 1960 ganharam fama e dinheiro com o seu rock desafiador de costumes.
‘Desafinado’ em música, só o sucesso do cantor brasileiro João Gilberto.
Paul McCartney não tem o direito de desafinar.
Assisti no cassino de ‘Punta del Este’, no Uruguai, há dez anos um show do Paul McCartney, fantástico!
São momentos que nunca mais esquecerei.
O mesmo não posso dizer da sua apresentação em São Paulo.
Está passando da ‘hora da despedida’ e curtir seus filhos de três casamentos.
Gabriel Novis Neves
16-10-2024
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