terça-feira, 15 de setembro de 2015

Perguntas sem respostas


Dias atrás li um artigo do Arnaldo Block. Ele nos desafia a responder a 100 perguntas – que, para ele, são irrespondíveis.
Escreve ele que “existem respostas para muitas perguntas, desde que se refiram ao mundo material. Se não fosse assim, não haveria tecnologia, medicamento que funcionasse, a matemática seria uma ilusão e os prédios castelos de areia”. 
“Todas as outras perguntas, porém, continuam sem respostas, a não ser que se recorra à fé, embora o próprio Papa Francisco tenha admitido, em livro, quando Cardeal, que não é possível crer em Deus sem duvidar de sua existência” – finaliza Block.
Selecionei algumas perguntas. Aquelas que eu julgo serem as mais conhecidas e questionadas por todos os seres pensantes.
Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Algo existe? Por que existe algo? Em vez de existir?
De onde vem o que existe? 
Se houve um começo? O que havia antes? Se antes não havia nada? Do que era feito?
Como é o nada? Como é o infinito? O que é o amor? O amor existe? Existe liberdade? O que é ser livre?
Uma coisa é capaz de pensar? O ser é melhor que um objeto? 
Existe o bem? Existe o mal? O bem e o mal são culturais? Alguma coisa é verdade?
A razão tem razão? A razão desconhece suas razões? Seremos máquinas? Somos máquinas?
Perguntas de difíceis respostas. Quase metafísicas!
Mas, não vamos longe! Atualmente, diante da situação de desordem e caos pelo qual passa o Brasil em todas as áreas do serviço público e segmentos da vida humana, deparamo-nos também com questionamentos de difíceis respostas. 
A população aguarda com ansiedade um retorno por parte dos nossos dirigentes e políticos às nossas indagações, principalmente àquelas que se referem aos desvios do dinheiro público.
Entretanto, sabemos que as respostas não virão tão cedo. 
Mas, é importante que os brasileiros se mobilizem para fazer o governo entender que a carneirada está despertando. Que temos uma população capaz de pensar e tirar conclusões. Que o povo está cansado de ser manipulado. Que a sociedade, de modo geral, exige respostas para os seus questionamentos e tomadas de decisões que interrompam a anarquia instalada.  
Enfim, não queremos que as nossas perguntas integrem a lista, já bastante extensas, do artigo do Block.

Gabriel Novis Neves
15-08-2015

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