segunda-feira, 29 de abril de 2024

BOA COMPANHIA


Lendo um jornal de circulação nacional descobri que estou em boa companhia no episódio de escrever uma crônica diária.


Levantei mais cedo que o normal, e a manhã pareceu estar mais esticada, possibilitando-me a leitura das respostas à minha crônica, e a dos jornais não impressos.


Fiz a coleta de sangue de rotina no primeiro horário às 6:30 h, e fiquei sabendo de muita coisa importante pelo funcionário do laboratório de exames clínicos e manhã alargada.


Primeiro: que a justiça autorizou o laboratório a continuar a atender o meu plano de saúde.


Mas a luta continua na justiça, que é lenta.


‘Ela tarda, mas não falha’, diz o provérbio popular.


Como exemplo cito o caso dos professores da UFMT, que há 29 anos lutam por um direito adquirido.


Já ganharam em todas as instâncias superiores, e na prática não resolveram nada.


Está ‘transitado em julgado’ a nosso favor e não cabe mais recursos ao processo.


Na melhor das hipóteses no ano que vem, 2025, os 28,85% serão incorporados aos nossos holerites.


Os atrasados, em 2026, como precatórios.


Tem que ser portador de longevidade e muita fé para receber aquilo que é nosso.


Os professores são mal remunerados e têm que ficar no filão.


Muitos já partiram para o plano espiritual deixando essa grana como herança.


Retornando ao assunto da crônica, que muito me consolou, foi que ‘bambas’ do jornalismo passam pelas mesmas dificuldades que eu.


Relatam que chegam às redações dos jornais, abrem a tela branca do notebook e ficam por horas a ‘espera da inspiração’ para escrever sua crônica obrigatória.


Sendo profissional da escrita, foi um alento para mim saber das dificuldades que outros encontram.


Como são sábios os provérbios populares.


Para resumir pode ser encaixado no final deste texto:


‘Pau que bate em Chico, bate em Francisco’, ou não?


Gabriel Novis Neves

23-04-2024




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