quinta-feira, 11 de julho de 2024

VENTINHO FRIO


Sinto um ventinho frio nesta época do ano quando estou no meu escritório pela manhã, obrigando-me a fechar as janelas de vidro.


A meteorologia me informa a temperatura agora: 15º.


Como o dia está nublado, a máxima de hoje alcançará 27º e no final de semana teremos dias mais frios.


Dá para trabalhar de calça comprida, camiseta com blusa de lã, e as janelas de vidro fechadas.


Estamos atrasados em tudo.


Temos Faculdade de Direito, Fonte Luminosa, Arena Pantanal, sinais de status social, mas não o ‘sonhado’ VLT, plataforma política de alguns candidatos.


A festa de São Benedito, conhecida pelas missas geladas da madrugada, este ano parece que perdeu o ‘timing do tempo’.


Idem com o meu aniversário, que sempre era abonado pelo frio, facilitando o aconchego das pessoas em minha casa.


‘Antes tarde do que nunca’ vamos comemorar o frio atrasado em Cuiabá e torcer para que o ‘Festival de Inverno da Chapada’ seja no inverno.


Cuiabá é uma cidade com grande atividade comercial, menos com ofertas de inverno, por motivos óbvios.


O inverno a cada ano passa mais distante de nós!


Meu sonho de adolescente era a de morar em uma cidade litorânea do Brasil, onde o clima, belezas naturais e comidas são especiais.


O mar proporciona clima ameno com as suas ‘brisas gostosas’.


O Centro Oeste e Amazônia possuem até ‘rios mar’ pela sua grandiosidade, e vão derramar as suas águas doces nas águas salgadas dos oceanos.


Morei, quando estudante de Medicina, no Rio de Janeiro em quarto alugado de frente para o mar, no 10º andar de um prédio na avenida Atlântica.


Fiquei enamorado pelo mar, com o ruído das suas ondas, suas brancas espumas escorrendo e com forte cheiro da maresia, que me fazia um bem danado.


O destino me levou para outros lugares.


Retornei à minha querida e calorenta Cuiabá, onde fui muito feliz.


Gabriel Novis Neves

10-07-2024




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