sábado, 3 de fevereiro de 2024

COISAS COISADAS


Tomei emprestado esse título a uma amiga escritora cuiabana. Sei que ela não irá se zangar, pois essa anotação constava de seus ‘textos perdidos’.


Enviou-me pelo WhatsApp. Mas eu não conseguia ler em razão do diminuto tamanho das letras.


Consegui mandar para o meu e-mail — herdei-o da minha mulher — e abri no notebook.


Era um curto texto do cotidiano, e veio com anexo. A cena se passava na Praça Popular, bem próxima a meu apartamento.


O assunto era o uso indevido do vestuário.


Na academia de ginástica, há o uniforme de ginástica, que não é o mesmo das caminhadas. Diferente, por igual, da roupa que usamos numa viagem de avião.


Por aí ela contava as historinhas de quando invertíamos o vestuário, e o que lhe aconteceu que ela chamou de ‘coisas coisadas’.


O título — assim julgo — é o que há de melhor, em termos de marketing.


Senti que poderia aproveitar — ‘coisas coisadas’ — para comentar algumas mensagens que passeiam por meu celular.


Experimentei o Facebook, Instagram, Twitter e desisti. Não publico nada. 


Acho que o WhatsApp se faz suficiente para atender aos propósitos que ostenta meu trabalho.


Pois bem, sobretudo neste fim de ano, transpira-me insuportável ler as centenas de mensagens que recebo sempre albergando o mesmo objetivo.


São conselhos, experiência de vida, o caminho do bem e da salvação, causando em quem recebe uma verdadeira ‘intoxicação’ de bons costumes.


Existe tanto lixo circulando pelas redes sociais, que nossa esperança é a tecnologia.


A gente cansa dos ‘bons conselhos’, principalmente dos de despedida do ano, dada sua forte intensidade e frequência.


Até quando isso perdurará? Deus permita que a ‘santa’ tecnologia venha nos salvar, bloqueando essas sandices!


São essas ‘coisas coisadas’ que me despertaram a fazer este apelo, a quem de direito.


Por favor, façam algo em benefício do ‘consumidor de notícias’, das redondezas da Praça Popular!


Gabriel Novis Neves

29-12-2023






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