domingo, 25 de agosto de 2024

O TRAUMA E A DESCOBERTA


A morte de um ícone provoca uma verdadeira convulsão social.


É nesses momentos que sentimos, de uma maneira nítida, que precisamos de tão pouco para viver bem.


O trauma está relacionado, geralmente, a perda de alguém muito conhecido e vencedor.


Os departamentos de jornalismo dos vários meios de comunicação escrito, falado e televisado, só comentam esse assunto.


Valorizo muito o ‘vencedor ético’.


‘Aquele’ que vem das camadas mais sofridas da sociedade e se coloca como uma das suas referências.


Poderia citar vários exemplos de vitoriosos discípulos da ‘faculdade da vida’.


Nesses dias de choque nos passam os valores humanos de uma vida simples e feliz.


Tudo tão simples, fácil e ignorado pela maioria!


Verdadeiras aulas de autoajuda desfilam pelos nossos olhos e ouvidos.


Para esses pregadores de virtudes dos ícones, a impressão que fica é que viver é mais fácil que morrer.


Tudo que aprendi na catequese para fazer a minha 1ª Comunhão, tenho lido, ouvido e visto nestes últimos dias.


A transformação de um vendedor ambulante em multi-empresário vitorioso, fez surgir a cartilha da alegria de viver com tão pouco.


Concordo com as virtudes e méritos do grande brasileiro, e a sua morte veio a nos lembrar das coisas importantes da vida, e que são simples.


A alegria contagiante e seu exemplo de trabalho é o legado maior que deixa.


Grande parte do domingo ficava entretendo pela televisão a população brasileira, sempre com muito bom humor, alegria e brincadeiras.


Com a idade avançada partiu para o ‘plano espiritual’, e suas virtudes retiradas do fundo ‘do seu baú’ de relíquias e disseminadas pela sociedade.


Só um grande trauma, como a morte, poderia me animar a escrever sobre esse assunto.


Gabriel Novis Neves

19-08-2024




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