Com
o recrudescimento da violência em todos os setores, não é de se estranhar que a
histeria esportiva aumentasse.
Como
bem sabemos, principalmente no tocante ao futebol, nos projetamos nesses
jogadores bem sucedidos e admirados pela maioria das pessoas, e o insucesso
deles passa a ser o nosso.
Esse
fenômeno é muito bem explicado analiticamente. Nada raro que alguns adoeçam
após a derrota de seu time preferido.
No
momento, o que se vê, são torcidas totalmente desorganizadas, do ponto de vista
legal.
Sim,
porque existe, e é bem específico, o estatuto do torcedor. Apenas, como tantas
coisas em nosso país, não costuma ser cumprido.
Isso
por conta da sua grande complexidade. Envolve diversos setores: o estado, o
Ministério Público, os clubes, as polícias civil e militar e, principalmente,
os serviços de inteligência constantes e permanentes.
E,
foi graças ao serviço de inteligência que a Inglaterra, depois de vinte anos
conhecida por ter uma das mais violentas torcidas organizadas de todo o mundo,
os chamados “hooligans”, conseguiu solucionar, embora que parcialmente, um
problema tão grave.
Com
isso, aumentou a arrecadação para os eventos futebolísticos, já que toda a
sociedade sentiu-se segura dentro dos estádios.
Considerando
o futebol um esporte de massa, é imprescindível que os serviços de inteligência
constantes e acurados exerçam um controle das torcidas nas entradas dos
estádios. Com a atual tecnologia isso parece viável.
O
que não é admissível é que continuemos presenciando os tristes espetáculos de
vandalismo nas arenas de futebol.
Pais,
filhos, crianças e idosos estão abandonando a sua grande paixão por absoluta
falta de segurança.
Se
já existe a lei do torcedor, por que não cumpri-la?
É
a pergunta que todos se fazem.
Afinal,
circo é fundamental, ou não é?
Principalmente
quando o pão anda escasso.
Gabriel
Novis Neves
19-12-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.