O
homem, desde que apareceu na Terra - há milhões de anos - até os dias de hoje,
luta pela sua sobrevivência. Com a evolução gradativa da espécie, o homem foi
se civilizando.
No
entanto, lamentavelmente, parece que muitos representantes da espécie humana,
entraram em um processo de involução.
Atualmente
convivemos com demonstrações de violência tal, que parece que retrocedemos à
era pré-histórica.
Os
espetáculos deprimentes de violência das torcidas organizadas, na nítida
intenção de macular o que o futebol apresenta de mais bonito e alegre, é
um exemplo desta selvageria.
Ocorrem,
também, nos feriados e finais de semana, arrastões nas belas praias do Rio de
Janeiro. Pela própria topografia da cidade, as belíssimas areias de Copacabana,
Ipanema e Leblon, lotadas, são os alvos preferidos para o vandalismo.
Algumas
favelas no Rio, apesar das tão faladas UPPS, voltaram a ter as suas noites
tumultuadas pela violência.
Diariamente,
a mídia nos inunda com tantas notícias de assaltos, roubos, estupros,
sequestros, homicídios e outros delitos, que está se tornando parte do
cotidiano das cidades brasileiras. O mais lamentável é que, em muitos casos,
são delinquências praticadas por adolescentes.
Como
se tudo isso não bastasse, começam a surgir em São Paulo, os chamados “rolés” -
grandes encontros de jovens formados pelas redes sociais com o intuito de
praticar vandalismos. O alvo preferido é o shopping. Eles surgem do nada, às
centenas, correndo e gritando desordenadamente. Segundo eles, seria apenas mais
uma mera forma de divertimento, entretanto, o que se observa, são saques às
lojas, e há necessidade de intervenção policial.
Imaginem
o desacerto que isso vem causando nessa época natalina, em que todos esses
estabelecimentos costumam estar lotados.
O
fato é que, novamente, há que se observar o cunho anárquico na origem desses
episódios.
Se
os Black blocs, até bem poucos meses atrás, aterrorizavam as ruas com as
suas violentas incursões diárias, dirigidas, principalmente, às
instituições públicas e aos bancos, já agora, o ataque é aos centros religiosos
do capitalismo, ou seja, os templos do consumo.
É
hora de pensar o que representam esses novos comportamentos por parte da
juventude, e para que rumos eles estarão nos levando.
Com
toda certeza, essa violência desenfreada não está surgindo por acaso, como um
simples modismo de verão.
Gabriel Novis Neves
17-12-2013
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