segunda-feira, 4 de março de 2024

QUATRO DIAS NA UTI


Os deuses determinaram que eu permanecesse quatro dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva.


Confesso-lhes: esta, não foi minha estreia. Já havia, por outras duas vezes, passado por lá. Graças a Deus, fui bem-sucedido.


Eita lugarzinho ruim para se submeter a tratamento! Uma cama estreita, nada confortável, mal permite que o paciente se volte para o outro lado.


Dormir cheio de monitores pelo tórax, braços e pernas, não é tarefa das mais agradáveis. Ainda mais sem a presença do travesseiro costumeiro. Ah, isso ninguém merece!


Acresça a luminosidade no quarto o tempo todo, com um entra e sai dos técnicos de laboratório de exames clínicos e de imagens.


Sem contar o ‘barulho’ irritante dos monitores e a presença contínua do pessoal da enfermagem e médicos.


As medicações se alteravam ao sabor do quadro evolutivo do paciente.


Ressalvo: foram quatro dias de ‘bons tratos’, sob os cuidados do corpo de enfermagem, muito competente sempre.


No dizer de meus filhos, cheguei ‘morto’ à UTI! Sim, bastante confuso, em septicemia, com pneumonia e infeção urinária.


Não lhes nego que cheguei a sonhar com o aniversário frustrado de meus 89 anos em julho.


Mais uma vez, a mão do Pai veio a meu encontro: obtive alta hospitalar na noite do quarto dia.


Vim com um “PIC” no braço esquerdo para terminar a sequência de dez dias do antibiótico.


Já as aplicações do antibiótico, com a sanilização do cateter, são realizadas pela enfermeira da ‘Help Vida’.


Passada a tempestade, vem a ‘bonança’. A meu sentir, ela se resume em estar de novo a postos, ocupando-me do que me faz sorrir o coração: escrever minha crônica.


Mesmo hospitalizado, não me furtei ao compromisso com os leitores. Que bom poder ‘tranquilizar’ meus amigos! Com saúde, tudo volta às boas!


Gabriel Novis Neves

5-2-2024




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.