sexta-feira, 25 de novembro de 2022

A REUNIÃO DO CLIMA DA ONU


É um grande evento, e os grandes líderes mundiais comparecem com enormes comitivas para debaterem as questões do clima na terra.


A cereja do bolo é sempre a questão do desmatamento da nossa Amazônia Legal.


Também presentes os governadores dos nove estados amazônicos, do qual pertencemos.


Este ano está sendo realizado em uma pequena cidade do Egito, sem condições logísticas para abrigar Congressos de grande envergadura.


Não sei o critério utilizado pela ONU para a escolha do local das suas reuniões anuais.


Os discursos são lidos em forma de poesia, gostosos de serem ouvidos pelos países ditos desenvolvidos e que exterminaram as suas florestas.


Cobram dos países menos desenvolvidos, como o Brasil, para que não derrubem mais nenhuma árvore nos próximos anos na região amazônica, com o intuito de não poluir mais a atmosfera do planeta.


Enquanto isso, “800 jatos particulares que emitem fortes gases na atmosférica foram ao Egito para dizer para você ir de bicicleta para o trabalho porque você está destruindo o planeta terra”.


Mato Grosso é um Estado agrícola e o maior produtor de alimentos do mundo para o mundo.


Milhões de pessoas estão classificadas como famílias em insegurança alimentar e pobreza absoluta sem condições de ter uma refeição por dia.


Mato Grosso é um Estado que tem controlado o seu desmatamento amazônico.


O desmatamento ilegal tem que ser criminalizado, mas o que se pressiona lá fora é a nossa concorrência sem subsídios agrícolas com os outros países produtores e a nossa ocupação da Amazônia.


Ocupação essa que inviabilizaria a posse por outros países de nossas riquezas minerais, florestais, biodiversidade e águas, diz o nosso governador Mauro Mendes presente à Reunião do Clima.


Mato Grosso é amparado por lei que determina que até vinte por cento do seu território, poderá ser aproveitado para produção de alimentos para o mundo, que tem fome.


Como garantir em uma Reunião patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que não iremos derrubar nenhuma árvore e que o Estado sobreviverá sem os impostos da exportação de alimentos para os países que não os produzem e têm fome?


Em contrapartida sempre os países ricos ofereceram migalhas ao nosso Estado, e de migalhas não necessitamos.


Precisamos de recursos substanciais para manter nosso desenvolvimento social e econômico e cuidar do clima no planeta terra.


O resto são discursos em forma de poesia, até a próxima reunião, pelo menos em uma cidade em melhores condições para receber as enormes comitivas que se fazem presentes.


Terminada a reunião nem sei se existe ata do conclave!


Muitos falaram e cantaram como a amazônica Fafá de Belém, da comitiva do governador do Pará.


Agora ninguém mais toca no assunto.


Gabriel Novis Neves

16-11-2022




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