segunda-feira, 4 de maio de 2015

Onda


Estamos vivendo um momento único de desencanto, atingindo as mais diferentes classes sociais. Delas ouvimos lamúrias de descrenças com os destinos deste país, fazendo as pessoas a pensarem a deixar nossa pátria por um país mais civilizado.
As justificativas são as mais variadas possíveis passando pela corrupção incontrolável, impunidade, e terminando com a absoluta falta de respeito ao cidadão.
Um famoso cabeleireiro de estrelas e homens de negócios em São Paulo proprietário do Studio W, em recente entrevista ao canal de televisão Globonews revelou toda a sua preocupação com o depoimento dos seus clientes empresários de peso.
Todos reclamam da falta de condições de trabalho com uma tributação das maiores do mundo e sem retorno em serviços para a população.
Demonstram tristeza preocupante e vontade de procurar no exterior novos rumos para os seus negócios.
Nos encontros com profissionais liberais especialmente os mais jovens é comum constatar o desejo de deixar o Brasil.
Muitos já migraram para os países deste imenso mundo global. Até no Golfo Pérsico encontramos médicos brasileiros super qualificados exercendo com satisfação a sua profissão, enquanto importamos cubanos...
Nem no período do “Ame-o ou deixe-o” presenciamos uma onda tão intensa de intenções como agora em que vivemos em um “estado democrático e de direito”.
O desrespeito ao pagador de impostos é tão gritante que ninguém mais suporta ver o nosso esforço traduzido em pagamentos de impostos serem surrupiados por agentes públicos, quando o percentual de pessoas que não acreditam na Presidente atinge a fantástica marca de setenta e quatro por cento da população brasileira, segundo a última pesquisa do IBOPE.
Só o rombo na Petrobras segundo os mais otimistas especialistas em políticas de desemprego atingirá cerca de um milhão de trabalhadores.
E o desejo para deixar o país chega a atingir até os mais otimistas.
A Alemanha segundo pesquisas apesar da dificuldade do idioma é o sonho de consumo desta gente que está perdendo as esperanças de ter uma pátria mais justa e decente, onde seus dirigentes tenham pelo menos o mínimo de credibilidade.
Triste fim para um país de dimensões continentais, rico em terras férteis e recursos naturais, vítima dos desmandos dos seus filhos.

Gabriel Novis Neves

25-04-2015

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