Fiquei sabendo no dia anterior ao ato religioso do batismo da minha bisneta caçula.
Até então ela estava pagã, pois não havia recebido o sacramento, que é a porta de entrada para a Igreja e para toda a vida sacramental.
A palavra batismo significa imersão, banho, mergulho.
Batizar é lavar, purificar, mergulhar na água.
O batizado será na igreja dos salesianos onde cursei o ensino fundamental.
Faço questão de comparecer.
Durante esses anos, antes das aulas, assistíamos à Santa-Missa!
Tornei-me devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, e meus filhos me seguiram.
Meus três filhos se casaram na Igreja de N.S. Auxiliadora.
A Valentina, de quatro meses, se livrará hoje do pecado original.
A avó materna da Valentina é ministra da eucaristia da Igreja, e tudo fará para que o batismo ocorra com tranquilidade espiritual.
Familiares e amigos se reunirão depois para celebração do ato de fé religiosa em um almoço na casa dos pais da pequerrucha, ‘linda de morrer’.
Como parteiro antigo batizei centenas de criancinhas que nasciam comigo.
Depois, recebiam o sacramento nas Igrejas.
O batizado dos recém-nascidos, incluí na rotina dos procedimentos dos partos que fiz.
Sempre acreditei na religião católica apostólica e romana e na validade do batismo realizado nas maternidades.
Aprendi esse ato religioso com as ‘velhas parteiras’ das salas de partos quando era estudante no Rio de Janeiro.
A vida é tão ‘surpreendente’ que não admite ‘planejamentos!’
Não sei quantas crianças batizei em mais de dez mil partos realizados.
Fazia com muita fé esse batismo e lembro-me de poucos que preparei espiritualmente para a vida.
Basta fé, água, sal e uns dizeres para o batismo, vou dizer de urgência.
Gabriel Novis Neves
30-08-2024
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