segunda-feira, 31 de agosto de 2015

STEVE JOBS


O mundo contemporâneo perdeu um dos seus poucos gênios. A história de vida do homem que sempre trabalhou para ser útil à humanidade, prematuramente deixou para os habitantes do planeta terra a marca do seu talento, aproximando as pessoas e desobstruindo o caminho da complicação.
Teve que enfrentar barreiras dificílimas. Começou na infância, abandonado pela mãe biológica. Depois, preocupado com o preço da escola, que estava trazendo aos pais adotivos grandes e silenciosos sacrifícios, abandonou-a.
Resolveu então procurar, não uma profissão tradicional, mas fazer algo que ninguém ainda tinha feito. Inicialmente ele colheu insucessos, mas não desistiu, continuou a procurar o novo.
Logo começou a conviver com o sucesso das suas revolucionárias descobertas tecnológicas.
O dinheiro sempre crescente nunca o motivou. Ele sempre se preocupou em preservar os valores da vida que adquiriu.
Nunca colou grau em universidade. Já doente, e com a genialidade reconhecida, pela primeira vez participou de uma formatura - na condição de homenageado.
No templo da sofisticação, pronunciou um dos mais curtos e brilhantes discursos para formandos.
Viveu sempre como se aquele dia fosse o último da sua vida. Nunca economizou nada, tampouco deixou para o outro dia uma tarefa.
Ensinou aos jovens que, o considerado fracasso, tão desanimador, é muitas vezes, aviso de mudança de rota. E a mais importante lição para mim: “A simplicidade é a coisa mais sofisticada que existe.” Conceito de um gênio!
A sua definição de simplicidade, neste mundo de etiquetas que vivemos, é de tal profundidade educacional, que todas as escolas deveriam ter essa frase gravada nos seus corredores.
Por aqui, pelo menos seu efeito seria terapêutico, onde tudo é sofisticado para impedir a simplicidade e levar à mediocridade.
Gostaria que Steve Jobs, de onde estiver, olhasse para as formaturas de graduação na maioria das nossas universidades.
Observasse como tratamos as nossas crianças que possuem mãe biológica e são “educadas” na maior sofisticação, por especialistas...
Reparasse como o nosso governo destrói os futuros gênios com absurdas políticas sociais.
O “assassinato” das nossas crianças é feito através de uma educação pública de péssima qualidade e da ausência de ações básicas da saúde, com recursos desviados pela corrupção e impunidade.
Os cemitérios estão cheios de insubstituíveis, bradam os amantes da mediocridade - maioria neste país de analfabetos.
Steve Jobs cunhou a sua vida de sucessos, inclusive materiais, mas sempre priorizou em suas ações a simplicidade, exatamente o que nos falta no país das etiquetas e santos de pés de barro.
A essência humana é a simplicidade ensinada pela biologia e tão bem utilizada pelo gênio que nos deixou prematuramente.
O mestre sabia que estava condenado a passar para outro plano. Definia a morte como obra prima de Deus. Temos que envelhecer e morrer para dar oportunidade aos jovens.
Felizes aqueles que sentem que o momento não é mais seu e tem que ceder o lugar aos mais jovens. Procurar caminhos desconhecidos que são, às vezes, os certos.
Com simplicidade, Steve Jobs nos deixou. Mais tinha consciência do grande legado que deixou. A humanidade jamais esquecerá.
A humanidade, com simplicidade, agradece Steve, o inimigo da sofisticação etiquetaria.
Foi o gênio! Suas lições pertencem à humanidade.

Gabriel Novis Neves
09-10-2011

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