terça-feira, 11 de agosto de 2015

PÂNICO ENTRE OS POLÍTICOS


Nunca imaginei que agentes públicos, políticos e grandes empresários fossem tão competentes em criar o maior e quase perfeito sistema de roubo na Petrobras.
A engrenagem da operação exigiu conhecimentos sofisticados e equipe especial multidisciplinar em bandalheiras globais.
Foi um trabalho muito bem montado pelos presidentes das nossas maiores empreiteiras, políticos de partidos de grande visibilidade e poder, com funcionários de mando da Petrobras.
Há um pânico em Brasília com a recente declaração dos promotores federais e delegados da Polícia Federal em Curitiba sobre o valor do roubo, que são de milhões de dólares.
Alguns desses milhões já voltaram aos cofres públicos, e outros estão sendo acertados para retornar.
Só uma empreiteira em bancos europeus, paraísos fiscais e contas de lobistas e funcionários da Estatal, tinha, nos últimos anos, movimentado mais de um bilhão de dólares.
O inaceitável é que os agentes públicos pagos, e muito bem pagos, para zelar pelo nosso patrimônio, tenham acobertado e usufruído do maior roubo de um órgão público.
Os superempreiteiros eram os coordenadores do sistema criminoso, e sabiam de tudo o que se passava em suas firmas e quais eram os beneficiários dessas generosas propinas.
A ganância era imensurável e o lucro fácil.
Há muita gente sem dormir, especialmente em Brasília, pois as investigações estão bem adiantadas e apontam na direção da Capital Federal.
Que país estranho o nosso! Não trabalhamos com inovações tecnológicas para alavancar o nosso desenvolvimento, porém, detemos a liderança mundial quando o assunto é lavagem de dinheiro.
Acredito que a Lava Jato não acabará em pizza. Não há mais ambiente para a impunidade e todos serão tratados de acordo com a Lei.
Desta vez os ladrões dos cofres públicos irão mofar nos presídios.
Inacreditável o que já foi identificado no ataque à nossa maior Estatal.
Pânico e terror dos investigados e, os ainda não identificados, marcam o final desta macabra história de traição à pátria.

Gabriel Novis Neves
26-07-2015

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