segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Crise econômica


O jornal “O Globo” publicou dados da Receita Federal indicando alta no número de Declarações de Saída Definitiva do país entre os anos de 2011 e 2015.
“Quero dar melhor qualidade de vida e propiciar uma experiência diferente para minha família”, foi a justificativa para essa debandada de brasileiros para o exterior.
Durante a ditadura militar houve um estimulo do governo com relação aos descontentes da época com o famoso “ame ou deixe-o”. Era uma frase considerada pejorativa e de cunho nitidamente ditatorial.
Agora, em plena democracia socialista, é incompreensível que vinte e uma pessoas por dia solicitem sair do Brasil.
Em 2015 a média de saídas foi de 36 por dia.
Cansados da corrupção reinante, da violência, do espírito de cada um por si, esses brasileiros estão migrando, especialmente para o Canadá, onde a oferta de empregos ainda é bem grande.
Estamos perdendo cérebros, o que é preocupante no momento de envelhecimento da população.
A Austrália é outro porto seguro que atrai brasileiros desiludidos com o nosso andamento político.
O depoimento dos migrantes tem como tônica central “melhor qualidade de vida e uma experiência diferente para a família”.
É frustrante e constrangedor para nós brasileiros constatarmos que a nação não mais se apresenta como uma terra promissora para seus habitantes.
Temos a oitava economia do mundo, terras férteis e uma gente briosa capaz de transformar este Estado corrupto em nação desenvolvida com oportunidades e qualidade de vida para seus moradores.
A politicagem sem escrúpulos e o poder pelo poder, nos coloca de joelhos diante das crises éticas que nos destroem.
Novas lideranças, com arraigados e fortes valores morais, devem se unir para a difícil tarefa de reerguer esta nação e impedir a sangria de jovens para o exterior.

Gabriel Novis Neves
22-08-2015

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