segunda-feira, 22 de junho de 2015

REFORMA POLÍTICA


Perguntaram ao Presidente Obama quando os Estados Unidos da América do Norte levantariam o embargue econômico a Cuba já que agora o país caribenho é amigo.
Ele respondeu, diplomaticamente, que tal fato histórico só será possível quando os democratas tiverem maioria no Congresso Americano.
Assim funciona a política em países democráticos do primeiro mundo. Existe uma ideologia partidária que é respeitada.
Aqui na terrinha todo inicio de governo fala-se e muito na necessidade de uma profunda reforma política para o Brasil se desenvolver.
Mensagens são encaminhadas ao Congresso Nacional e todos os seus membros são fanáticos defensores da tão esperada reforma.
Na hora da votação secreta predomina o espírito conservador e fica tudo como antes e, às vezes, até pior. 
Interessante a incoerência dos nossos partidos nessas ocasiões.
Muda-se de posição com a maior naturalidade, dando margens para que o eleitor mais atento pense que votações no Congresso tem sempre um preço.
O que antes era uma contribuição à modernização e ao desenvolvimento do país, agora é atraso.
Em compensação, aqueles que antigamente eram contrários a tais medidas por serem maléficas ao nosso país, agora são os seus mais ferrenhos defensores.
O resultado é que continuamos com o modelo político “toma-lá-dá-cá”. Devotos ferrenhos de São Francisco confessam que é dando que se recebe.
Como quem tem a chave do Tesouro é o governo, este faz e desfaz das nossas frágeis e promíscuas instituições.
Temos de cuidar com urgência do nosso futuro como nação desenvolvida e competitiva.
Precisamos reformar a mentalidade de muitos de nossos políticos, que só enxergam os seus umbigos e ignoram os grandes interesses nacionais.

Gabriel Novis Neves
10-06-2015

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