domingo, 3 de novembro de 2024

O QUE É BOM PARA ELES É PARA NÓS?


Um celebre ministro brasileiro, certa ocasião em uma entrevista à jornalistas, teria afirmado que: ‘o que é bom para os Estados Unidos da América do Norte é bom para o Brasil’.


Essa frase infeliz é atribuída ao ministro baiano Juracy Magalhães, na década de 1960.


Roberto Campos por defender a intervenção estatal na economia, desde que ligada ao desenvolvimento do setor privado capitalista, e sem preconceito com o capital estrangeiro, lhe rendeu a reputação de ‘entreguista’, e o apelido irônico de ‘Bobby Fields’, tradução literal de Roberto Campos.


Essa lembrança da minha juventude no Rio de Janeiro, veio a propósito da comemoração em 31 de outubro, do ‘Dia das Bruxas’.


Essa festa teve o seu início no século 19 nos Estados Unidos da América do Norte, pais não católico apostólico romano.


Comemorava o final do verão e início do inverno, mês do Natal e Papai Noel.


As pessoas fantasiam de bruxas, e se divertiam como no nosso carnaval.


Não me lembro dessa festa macabra quando jovem.


O Brasil é um país católico, e essa festa é considerada pagã, para os católicos apostólicos romanos.


De uns anos para cá, com forte apelo comercial a ‘festa das bruxas’ passou a ser comemorada em Cuiabá.


Uma minoria da nossa população e até famílias católicas ‘enfeitam’ suas crianças, vestindo-as de ‘bruxas’.


Se essa festa é comemorada na Disneylândia, por que não aqui?


E lá vão as bruxinhas festejar.


Gostaria de saber se os adultos também, caem nessa gandaia?


Adoramos copiar os piores exemplos estrangeiros em tudo.


Basta citar que os nossos grandes heróis, são russos, chineses, gregos, cubanos, nicaraguenses, venezuelanos, e até uruguaios!


Considero um desserviço prestado à nossa juventude essa mania de copiar modelos inadequados, unicamente por serem estrangeiros.


Tentamos ‘vender a nossa cultura raiz’ aos chamados países civilizados, sem sucesso.


É intensa a visita de caciques do Parque Nacional do Xingu do Norte do nosso Estado, aos países desenvolvidos, em vez de percorrerem nossas universidades para ministrarem aulas de antropologia.


Enfim, é mais fácil copiar que criar!


Gabriel Novis Neves

01-11-2024





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