Passei a manhã toda escolhendo as crônicas que publicarei até o final da próxima semana, com festas, e feriados religiosos.
Tenho o maior zelo com os textos programados para divulgar, respeitando sempre a opinião dos leitores.
Depois que ganhei o meu blog em 2009 iniciei a publicar as minhas crônicas.
Houve época que escrevia para todos os jornais da cidade, revistas e sites.
Hoje, blog e mídias sociais.
Quando deixei de publicá-las nos jornais, aboli de escrever sobre dois assuntos: política partidária e resultados dos jogos de futebol.
Inventei há pouco tempo em enviar aos meus favoritos das Listas de transmissão, um antigo sucesso musical da nossa MPB.
A ilustração das crônicas cativou os leitores, de responsabilidade do editor-fundador.
Conversando com a cidade, abordando o cotidiano, ganhei muitos amigos e amigas, que me alegram a alma.
Escrevo interrompido pelos comentários da crônica do dia.
À noite, bate-papo sobre as músicas encaminhadas.
Afastei a solidão que a vida me impôs há 18 anos, quando a Regina partiu para o plano espiritual
Com os filhos casados, fiquei só no meu apartamento.
A idade avançada vem para todos nós, e aos poucos fiquei mais em casa, deixando as atividades de médico.
Impulsionado pela saudade passei a escrever adoidadamente.
Fazia rascunhos nas folhas do caderno e depois passava para o computador.
Até então só escrevia anamneses e relatórios cirúrgicos.
Caminhava pelas ruas e avenidas, e tudo que via servia de motivação para minhas elucubrações.
Foi a maneira saudável para enfrentar a velhice com dignidade.
Revisar crônicas antigas em uma manhã não são ossos do ofício, título deste texto despretensioso.
É um chamamento dos leitores à leitura da matéria publicada.
Faço isso com prazer e gosto muito do tutano do osso com arroz.
Que manhã gostosa foi esta da escolha de crônicas!
Gabriel Novis Neves
23-10-2024
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