Às vezes sinto que alguns textos que escrevo estão ‘azedos’.
Quando isso acontece, deixo passar alguns dias e releio-os.
Com pequenas e necessárias adequações, começo a gostar deles e vez ou outra é a ‘cara de um dia especial’.
Escrevi na primeira quinzena de outubro um texto que me pareceu muito ‘azedo’.
Depois de alguns dias ele era a ‘cara’ para reflexões no Dia de Finados.
É importante o 2 de novembro, e qual de nós não fica triste com lembranças dos nossos amores que nos deixaram para o plano espiritual?
Nas entradas de todos os cemitérios de Cuiabá, a feira livre existe no Dia de Finados.
Comercializam espetinhos de carne bovina feitos na hora com pimenta e farinha.
Bolo de arroz, de queijo, água de coco, garrafinhas de água.
Flores e velas.
É o comercio de finados funcionando a todo o vapor.
Personalidades históricas estão ali descansando eternamente.
Com o crescimento das cidades, e o advento da cremação, a tendência é o desaparecimento dos ‘campos santos’.
Ficaremos mais rudes afetivamente, e a vida se encerra sem deixar vestígios.
O suicídio assistido ainda não é permitido no Brasil, mas há um forte trabalho para não condenar a eutanásia.
Aqueles que escolhem esse caminho, e têm recursos, vão à Europa e são considerados heróis nacionais pela grande mídia.
Os defensores da eutanásia, dizem ser a morte com dignidade.
Os pobres cometem o suicídio nas suas mais variadas formas.
Andar por certos lugares na cidade do Rio de Janeiro, é um suicídio.
Assim como assistir aos jogos no Maracanã ou Arenas em São Paulo.
Escrever crônicas por lazer, me permite voar na minha imaginação, não muito distante da nossa realidade.
Enfim, sempre melhora, não só as crônicas ‘azedas’, como o nosso modo de viver aqui na Terra.
Gabriel Novis Neves
24-10-2024
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