segunda-feira, 13 de abril de 2015

Soluções


Pelas redes sociais notícias inesperadas circulam a toda velocidade sobre as dificuldades políticas, administrativas e financeiras encontradas pelo governo do Estado.
São tão contundentes que, a princípio, não creio serem verdadeiras. Talvez sejam espalhadas por pessoas próximas ao poder para, no dizer do cuiabano, “jogar verde para colher maduro”.
No momento não passam de simples especulações, mas, se confirmadas, mudarão a arquitetura do poder.
Nossos governantes estão trabalhando sob pressão popular, que cobra soluções prometidas em campanha - e no momento em que nosso país passa por uma das suas maiores crises financeiras e éticas.
O tempo voa e as medidas salvadoras não aparecem, aumentando ainda mais a nossa frustração por dias melhores.
De vez em quando o governo ameaça lançar novos decretos, como se estes tivessem o poder de resolver problemas.
Precisamos de humildade - é a palavra da moda - mas, para escolher os melhores quadros disponíveis nos recursos humanos.
Não encontramos ressonância por falta de credibilidade dos políticos.
Soluções sempre existiram para resolver situações as mais difíceis, desde que haja comprometimento e vontade política firme.
Triste país que prega o entendimento e pratica a desagregação com ameaças e bravatas a seus opositores.
Até “exércitos” de mercenários foram citados por um ex-presidente da República para saírem às ruas - pasmem - para defender a corrupção institucionalizada nos últimos anos.
O desânimo tomou conta desta nação e a leitura das páginas de economia dos jornais nos dá a certeza da profundidade do buraco em que nos metemos.
Não creio que medidas objetivas imploradas pelas ruas sejam atendidas pelo governo.
Nos próximos dias teremos um show de matérias produzidas por marqueteiros ocupando espaços nas mídias tentando mostrar o que não somos.
Se confirmadas essas impressões, continuaremos na lista dos países do futuro.
Perdemos o trem da modernidade e do desenvolvimento, única solução para o caos em que nos encontramos.

Gabriel Novis Neves

18-03-2015

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