segunda-feira, 20 de julho de 2015

MULHER SAPIENS


Nossa Presidente vem dando verdadeiras aulas de conhecimentos gerais em seus últimos pronunciamentos. 
Como poucos, ela valorizou a tão esquecida cultura da mandioca, raiz símbolo da nossa identidade histórica, na visão dela.
Antes do passeio pelas terras do poderoso “anticomunista” Barack Obama, a presidente se referiu às “mulheres sapiens”, criando, a partir de então, uma nova espécie evolutiva.
A declaração foi dada no Palácio do Planalto (ela não pode colocar os pés na rua), antes dos Jogos Indígenas, cuja abertura oficial ocorreu no Mané Garrincha e o restante da competição disputada no Estado de Tocantins.
Como ela não é cientista, muito menos Deus, embora se considere como tal, a definição está mais para a coleção dos inúmeros equívocos praticados pela ex-gerentona do seu inventor, o antigo operário metalúrgico do ABC paulista, hoje conferencista dos mais bem pagos do planeta Terra.
Para não ser injusto, é possível que a ainda mandatária desta Nação - pois daqui a três anos e pouco teremos eleições - quisesse, nesse mar de lama em que vive o país, traduzido pela espetacular desaprovação ao seu governo, fazer graça durante seu discurso. 
Com a Internet e redes sociais bombando, logo esta revolucionária declaração ganhou o noticiário nacional e internacional, oferecendo ao mundo a compreensão do porque que nunca termos sido agraciados com um prêmio Nobel da Academia da Suécia, e aferição perfeita da Pátria Educadora.
Lutamos contra a corrupção endêmica, contaminando todo o sistema público e a sociedade brasileira. A ausência de credibilidade de um governo que não tem nem o apoio integral de seu principal mentor.
Seus antigos companheiros e companheiras estão, com muita antecedência, pulando fora do barco do poder que está totalmente desgovernado e afundando.
Todos os dias um novo escândalo explode nesse país da oitava economia do mundo, cuja qualidade de vida de seu povo não corresponde à nossa vitalidade de produção.
Nossos “modernos” políticos conseguiram criar um país para poucos, cheio de preconceitos entre pobres e ricos com um fosso de desigualdade social absurda.
E haja leis para “corrigir” tantas injustiças!
Somos assim mesmo, o único país no mundo de “homo sapiens” e “mulheres sapiens”.

Gabriel Novis Neves
09-07-2015

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