Nossa
Presidente vem dando verdadeiras aulas de conhecimentos gerais em seus últimos
pronunciamentos.
Como
poucos, ela valorizou a tão esquecida cultura da mandioca, raiz símbolo da
nossa identidade histórica, na visão dela.
Antes
do passeio pelas terras do poderoso “anticomunista” Barack Obama, a presidente
se referiu às “mulheres sapiens”, criando, a partir de então, uma nova espécie
evolutiva.
A
declaração foi dada no Palácio do Planalto (ela não pode colocar os pés na
rua), antes dos Jogos Indígenas, cuja abertura oficial ocorreu no Mané
Garrincha e o restante da competição disputada no Estado de Tocantins.
Como
ela não é cientista, muito menos Deus, embora se considere como tal, a
definição está mais para a coleção dos inúmeros equívocos praticados pela
ex-gerentona do seu inventor, o antigo operário metalúrgico do ABC paulista,
hoje conferencista dos mais bem pagos do planeta Terra.
Para
não ser injusto, é possível que a ainda mandatária desta Nação - pois daqui a
três anos e pouco teremos eleições - quisesse, nesse mar de lama em que vive o
país, traduzido pela espetacular desaprovação ao seu governo, fazer graça
durante seu discurso.
Com
a Internet e redes sociais bombando, logo esta revolucionária declaração ganhou
o noticiário nacional e internacional, oferecendo ao mundo a compreensão do
porque que nunca termos sido agraciados com um prêmio Nobel da Academia da
Suécia, e aferição perfeita da Pátria Educadora.
Lutamos
contra a corrupção endêmica, contaminando todo o sistema público e a sociedade
brasileira. A ausência de credibilidade de um governo que não tem nem o apoio
integral de seu principal mentor.
Seus
antigos companheiros e companheiras estão, com muita antecedência, pulando fora
do barco do poder que está totalmente desgovernado e afundando.
Todos
os dias um novo escândalo explode nesse país da oitava economia do mundo, cuja
qualidade de vida de seu povo não corresponde à nossa vitalidade de produção.
Nossos
“modernos” políticos conseguiram criar um país para poucos, cheio de
preconceitos entre pobres e ricos com um fosso de desigualdade social absurda.
E
haja leis para “corrigir” tantas injustiças!
Somos
assim mesmo, o único país no mundo de “homo sapiens” e “mulheres sapiens”.
Gabriel
Novis Neves
09-07-2015
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