quarta-feira, 1 de julho de 2015

METADE


Chegamos à metade de um ano atípico com o choro da natureza vindo das nuvens descaracterizando o outono, com o superapagão de quarenta minutos na terra da energia elétrica alcançando inúmeras cidades mato-grossenses e outras tantas de Estados vizinhos, com a violência moral e física batendo recordes, não esquecendo que continuamos na liderança do desmatamento na Amazônia.
Porém, a maior crise desta metade do ano é política e econômica. Ninguém entende ninguém e a tão falada reforma política virou nada.
O esperado ajuste fiscal ficou reduzido ao parto da montanha!
Um monte de ações punindo os pequenos como sempre, achatando seus salários e diminuindo postos de trabalho, especialmente na indústria.
Corte no tamanho do governo com as suas despesas, nem pensar. As instituições que compõem o Poder Constituído só trabalham para aumentar seus inúmeros e absurdos privilégios.
A conta para saldar ficou para a classe assalariada e pequenos investidores.
Sabemos que todo crescimento econômico exige esforços, mas de todos os segmentos da população.
Crescimento com sacrifícios de uma só parcela gera inflação, desemprego, divisão de classes e violência.
Precisamos pensar no futuro do nosso país com mentalidades renovadoras.
Do jeito que as coisas caminharam nesta metade do ano, o prognóstico para os próximos seis meses está fadado a graves prejuízos para a nossa economia.
A esperança de um ano novo melhor é remota, pois, nossos políticos estão somente preocupados com as eleições municipais de 2016, base para aspirações maiores nas próximas daí a dois anos.
Não temos mais tempo a perder! E os governantes insistem em projetos corporativistas para adiar o nosso tão sonhado desenvolvimento!

Gabriel Novis Neves
02-06-2015

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