Queixamos
que o nosso pais enfrenta a sua pior crise moral e ética.
Porém,
essa situação é determinada por nós que aplaudimos a falta de educação, cultura
e, cultuamos o roubo aos cofres públicos e a impunidade.
Aplaudimos
com entusiasmo essa verdadeira inversão de valores e, depois nos lamentamos
hipocritamente que, o mundo mudou para pior.
Esquecem
esses manipuladores da opinião pública, ao impor as suas preferências de vida
ideal, que nós é que emburrecemos.
Os
jornais não vendem notícias de conquistas da nossa juventude, omitindo o bom
que ainda realiza a nossa raquítica e desnutrida sociedade.
Os
espaços generosos da mídia escrita são dedicados aos peitaços e bundas
siliconadas, transformando a mulher em “Melancia”, “Popuzuda”, “Melão”,
“Bananinha” ou entrevistando determinada “atriz” da época do Chacrinha, de como realizou um seriado de filmes
pornográficos.
Olhos
de japonesa, beiços do cacique Raoni, testa esticada entrando pelo crâneo, pele
do rosto esticada, criando o padrão único de mulher brasileira, - a da
“profissional da beleza” ou, emergentes dessa nova classe de milionárias.
Mas,
isso é papel do cirurgião de estética e do bom cartão de crédito.
Barriga
tanquinho e músculos turbinados completam a felicidade do perfil atual dos
fazedores de opinião.
Nesse
grupo incluem os metrossexuais, novidade neste pais de contrastes e injustiças.
Este
é o modelo dos nossos heróis e, exemplos para nossas crianças.
Pior,
são os programas de televisão aberta fazendo apologia para o que há de
inaceitável em costumes e hábitos naturais entre pessoas.
Parece
até, que para vencer na vida, há necessidade de seguir os padrões das suas
novelas com beijaços na boca seja qual for o sexo, desde que dê audiência e
faturamento a emissora.
Crianças
crescem em frente a TV, logo tornando-se abobalhadas, sem conseguir conectar
pensamentos muito menos desenvolver um raciocínio lógico, tornando adulto com
todos os predicados para a exercer a Presidência da República.
Só
sabem teclar o seu moderníssimo iPhone, presente dos pais.
Quer
imbecilidade maior que os importados BBBs?
É
passado o momento de jogar no ostracismo a essas babaquices que nos são
impostas, deixando de assistir a esses programas que só sobrevivem com a
plateia que tem e que somos nós.
Causa
revolta a uma minoria o estranho pais em que vivemos, onde o errado é o certo.
Gabriel
Novis Neves
15-07-2014
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