Lá
se vão os tempos em que os desígnios de vida e de morte eram ditados pelas leis
da natureza.
Nascia-se
e morria-se pelas justas causas, tal como todos os movimentos telúricos mantêm
o mundo em movimento no seu processo de criação ou de destruição.
Esse
processo tem sido atropelado pela justiça dos homens. Ela decide quando,
quantos e porque alguns de nós seremos sacrificados prematuramente...
Mísseis
de altíssimo poder destruidor são lançados contra populações civis inocentes,
atingindo, inclusive, um grande número de mulheres e crianças de uma maneira
absolutamente cruel e despropositada.
Aviões com rota comercial pré-determinada são
igualmente abatidos indiscriminadamente por mísseis lançados de terra, coisa
até então impensada.
O
que mais me espanta é que os organismos internacionais criados para que essas barbáries sejam coibidas,
simplesmente não se manifestam.
Disputas
étnicas, territoriais, econômicas e religiosas se sobrepõem a todo e qualquer tipo de raciocínio, e a
máquina mortífera continua disparada sem que nada possamos fazer.
Perdeu-se
totalmente o sentimento de compaixão com a coletividade e, ao que parece, a preocupação é dizimar a
humanidade.
Realmente, o recrudescimento da violência pelo mundo nos assusta e nos desalenta com relação ao futuro.
Afinal, que mundo é esse que nos seduz através de um consumismo exagerado de bens materiais e, ao mesmo tempo, nos acena com mortes prematuras e injustas num mesmo processo autofágico?
Realmente, o recrudescimento da violência pelo mundo nos assusta e nos desalenta com relação ao futuro.
Afinal, que mundo é esse que nos seduz através de um consumismo exagerado de bens materiais e, ao mesmo tempo, nos acena com mortes prematuras e injustas num mesmo processo autofágico?
O
que poderá deter tanta insanidade, já que os discursos políticos e religiosos não estão conseguindo fazê-lo?
Diante
de tanta insensibilidade, e no momento em que desfrutamos das mais altas
tecnologias, paro para pensar se não seria
de bom alvitre pedir à grande nave humana pilotada por tanta incompetência que pare
alguns instantes para que eu e outros
tantos inconformados possamos descer...
Gabriel
Novis Neves
18-07-2014
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