Bem antigamente, no Brasil existiam brasileiros e portugueses que foram nossos colonizadores. Os brasileiros, em maior grupo, eram governados pelos portugueses. Hoje, o Brasil encontra-se dividido entre esquerda e direita. O detalhe é que pouca gente sabe o que é ser da direita ou esquerda. O que mais desejam é comer churrasquinho nos finais de semanas e beber cervejinhas estupidamente geladas.
Na Cuiabá antiga, o poder era exercido pela máquina do Estado, e governo nunca perdia eleição. Hoje, com a chegada de migrantes, especialmente do sul e sudeste do Brasil, ocupando nossos imensos vazios territoriais, principalmente da nossa área amazônica, passaram a ter o poder do dinheiro. Fruto do produto da exportação da madeira com a derrubada das nossas árvores centenárias, criando pastos para a criação de gado de corte e produtores de leite e plantação maciça de soja, feijão, milho, algodão, que abastecem o mundo. Desse modo passaram a escolher os nossos governantes. Não temos aqui gente da esquerda ou direita e sim do agronegócio ou não. Os reis do agronegócio elegem seus empregados, para o Senado Federal, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas. Essa é a ideologia que existe por aqui.
Bem antigamente, o mundo era dirigido por capitalistas ou comunistas, sendo esses países separados pelas antigas “cortinas de ferro”. Hoje, países comunistas são semipresidencialistas como a Rússia, e países satélites, e países capitalistas são chamados de socialistas, como o Uruguai e Argentina. Existem 5 países comunistas no mundo atual: Cuba, China, Vietnã, Laos e Coréia do Norte.
Na Cuiabá antiga, existia o capitalismo que era exercido por comerciantes, fazendeiros, usineiros, agiotas. Hoje, o capitalismo é exercido pelo pessoal do agronegócio e muitos deles apoiam candidatos aliados de Cuba, uma das únicas repúblicas comunistas existentes no mundo.
Bem antigamente, comunista era chamado de socialista, e capitalista de democrata. Hoje, todos os países do mundo dizem que exercem a democracia, até onde as eleições são realizadas com apenas um candidato, “para não causar confusão” (Coréia do Norte).
Na Cuiabá antiga, ser comunista era considerado pecado e ninguém falava em ser socialista. Cuiabá em 303 anos, jamais elegeu para a sua Prefeitura um candidato socialista. Todos os eleitos, inclusive um representante do MR8-, juraram serem sempre democratas e a favor do voto para eleger seus governantes, e nunca tomar o poder, por “Movimentos Revolucionários (MR) ”.
Bem antigamente, o Brasil gostava de ser governado pelos seus descobridores portugueses em 1500. A “Independência do Brasil” aconteceu em 1822 e a “Proclamação da República” em 1889. Todas essas três datas aconteceram por acaso, segundo relato dos nossos principais historiadores. Pedro Álvares Cabral com pequena flotilha, Santa Maria, Pinta e Nina deixou Portugal rumo às Índias. Depois de muitos dias, levado por fortes ventos avistou terras no continente – era o Brasil. D. Pedro dirigia-se à casa da sua amada Domitila, em Santos. Ao passar às margens do Ipiranga, teve que parar para resolver um problema gastrointestinal. Houve um desentendimento entre um pedido do Imperador e o Serviço de Intendência do Exército que dava suporte à viagem. Pedro irritado gritou: Intendência, estou morrendo. Esta frase ficou conhecida como o grito da “Independência ou Morte”. A “Independência do Brasil”, também foi por acaso. Os republicanos escolheram um velho e doente marechal, herói da Guerra do Paraguai, que era monarquista e o convenceram ir da sua casa nas proximidades do Ministério da Guerra, até a Praça onde os republicanos levantaram os braços do Deodoro que estava montado em um cavalo e deram um viva à República. As poucas pessoas que foram convidadas à praça não entenderam nada. Estava “Proclamada a República do Brasil” e antiga Praça de N.S. de Santana passou a ser chamada de Praça da República, pelo relato do historiador Laurentino Gomes.
Na Cuiabá antiga, todas essas datas chegaram ao nosso conhecimento, muitos anos após seus acontecimentos. Mato Grosso sofreu inúmeras alterações no seu imenso território, sempre com perdas de áreas e hoje, após a última divisão faz parte da República Federativa do Brasil.
Gabriel Novis Neves
08-11-2022
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