Bem antigamente, educadores eram os pais que educavam as crianças em casa. Quando elas entravam para as escolas para receber conhecimentos encontravam os professores.
Hoje, querem inventar que não existem mais professores e sim educadores.
Educador está em casa, professor na escola para instruir.
Os pais educam e os professores dão instruções.
Uma pessoa educada, não necessariamente tem instrução, e uma pessoa instruída pode não ter a mínima educação.
Cursei os 3 níveis de instrução: ensino fundamental, médio e superior e sempre tive professores.
Numa empresa particular de ensino superior, um pró-reitor acadêmico forçou a barra para que o professor trocasse esse termo por educador.
Nas reuniões dos departamentos exigia que todos se chamassem de educadores, mas não colou, e todos continuaram a se chamar de professores.
Existe o Dia do Professor, e não do educador, ou Dia das Professoras e Professores.
Quem nasce no Brasil é brasileiro e não brasileiras e brasileiros segundo a gramática da língua portuguesa.
Na Cuiabá antiga, eram bem-vindos os calouros que eram aprovados nas universidades.
Hoje, são recebidos com faixas de “Benvindes”, deixando os mais antigos em dúvidas com a gramática que aprenderem.
A minha amiga psicóloga está participando da II Jornada de Psicologia de Tráfego e o palestrante começou dizendo: bom dia a todes.
“Se eu soubesse que a palestra seria assim eu nem viria”, disse a psicóloga.
Imagine o leigo que não estuda e cuida do comportamento humano.
Não está nada fácil entender as pessoas.
Bem antigamente, quando tínhamos dúvidas consultávamos os alfarrábios.
Hoje, alfarrábio é livro velho e muito pesado, que só contém documento antigo guardado há muito tempo.
Na Cuiabá antiga, nossas dúvidas eram esclarecidas pelos tradicionais dicionários da Língua Portuguesa, depois Enciclopédias, e internet.
Hoje, o google resolve tudo.
Bem antigamente, o grande problema da humanidade era a comunicação entre as pessoas depois da tragédia da construção da Torre de Babel.
Deus criou vários idiomas entre os homens, criando enorme confusão que impediu que a torre fosse construída.
Após o grande dilúvio que acometeu a humanidade na época do Noé, que construiu uma Arca para fugir para terra firme levando seu povo e seus animais, é que surgiu o mito da Torre de Babel.
Deus classificou como soberba esse ato que o homem demonstrou de construir uma torre tão alta que facilitaria a sua conversa com ele, e a obra parou de ser construída pois os descendentes de Adão e Eva, falavam idiomas diferentes e não se entendiam mais, diz a lenda.
Na Cuiabá antiga, bastava estudar a gramática da língua portuguesa para se comunicar.
Hoje, as coisas não acontecem bem assim.
Os intelectuais, acadêmicos, professores universitários, políticos na crista da onda, artistas, vivem e se comunicam de uma forma tão diferente a dos nossos antepassados e pais, que precisamos de intérpretes para entender essa confusão dos tempos modernos.
Bem antigamente, como as coisas eram fáceis de serem entendidas!
Quem nascia homem era homem, e quem nascia mulher era mulher.
O homem casava com mulher, e esta casava com homem.
Da barriga de uma mulher nascia uma criança, sempre produto da sua união com um homem.
Hoje, isso acontece com o casamento de um homem com outo homem, e de uma mulher com outra mulher.
Em ambas uniões o “casal” tem filhos pela “metade”, que ainda nascem da barriga da mulher.
Na Cuiabá antiga, as pessoas achavam esquisito o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A academia esclareceu que homem e mulher são a mesma coisa.
Hoje a ciência médica trabalha dia e noite sem parar para o homem engravidar e poder ter filhos retirados da sua barriga.
Assim como a mulher pode desenvolver uma gravidez fora do útero e a gestação chegar ao termo com uma criança nascida por parto cesáreo, por que o homem não poderá?
Bem antigamente, criança que nascia menino morria homem.
Hoje, com o desenvolvimento da tecnologia médica poderão ser retirados cirurgicamente os órgãos externos que caracterizam o sexo masculino (pênis e testículos) e implantada uma “genitália feminina genérica”, sem direito a procriação pela ausência dos órgãos femininos internos (trompas, útero e ovários).
A nova mulher de centro cirúrgico tem que tomar hormônios femininos para a caída dos pelos, fazer implante de próteses mamárias, modelagem do corpo.
Na Cuiabá antiga, tudo era muito enrustido.
Hoje, mulher que vive como homem consulta com urologista, e homem que se sente mulher consulta com ginecologista.
A nova geração de médicos tem que estar preparada para essa nova realidade de costumes.
Gabriel Novis Neves
18-11-2022
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