Emprestei esse título do Zuenir Ventura, que escreveu com perfeição aquilo que faço com prazer diariamente. Acordo e tomo o café, me apronto, envio minhas crônicas aos amigos e vou ao computador onde brinco de escrever crônicas. Me divirto com elas e não sinto o tempo passar.
Olho sempre as plantas que tenho e verifico se o enxerto da orquídea branca na árvore da sala pegou. Atendo chamadas telefônicas dos filhos me dando notícias dos netos e bisnetos. Ligo a televisão, mais em programas esportivos e no youtube.
Deixei de falar em doenças, pois estou curado das minhas "ziqueziras". Falar de doença trás infelicidade, e baixaria nem pensar em falar ou responder.
Tenho muitas clientes que cultivo como amigas. Há pouco atendia a uma que queria um endereço. Como não saio mais de casa, por opção e comodidade, estou esperando terminar minha quarentena da Covid, agora que tomei a dose de reforço, para receber em casa aqueles que me procuram.
Gosto de gente aqui com alegria e "papos" diferentes, que passam por informações para uma tese de doutorado a uma visita de amizade antiga. Tenho que explicar coisas deliciosas, como o motivo pelo qual não quis mais me candidatar a reitor da UFMT. Quando deixei o cargo tinha altos índices de aprovação. Saí por cima, pois não conseguiria repetir a façanha. Os tempos eram outros. Assim também aconteceu na UNIC, onde implantei o curso de medicina.
Desvencilhei-me dos cargos públicos que ocupei por mais de quarenta anos, e comecei vida nova já idoso, aprendendo a escrever no computador. Com alegria por tudo que aconteceu comigo nessa longa jornada, tenho “preguiça de sofrer” como escreve Zuenir Ventura.
Gabriel Novis Neves
18-10-2021
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