quinta-feira, 21 de outubro de 2021

E O CUIABÁ, HEIN?


Foi ao Rio de Janeiro jogar futebol com o time conhecido como máquina de fazer gol. Em campo, o time fazedor de gol, foi atacado por inesperada esterilidade e não conseguiu “vazar o gol adversário” - como diziam os antigos locutores de rádio.


A frustração da torcida do “malvadão” vendo no Maracanã seu time empatar sem fazer gols no time de Cuiabá foi de dar pena.  Era triste ver o time de jogadores mais caros da América Latina ciscando na entrada da área do seu adversário sem conseguir o seu intento.


Se eu não estivesse assistido ao jogo não acreditaria no seu resultado, especialmente sem gols.  Os elogios desatinados e a paparicação para esses atletas muitas vezes vindos das camadas mais pobres da população lhes dão certeza de verdadeiros deuses, onde nada lhes é impossível.  A mídia esportiva é a grande culpada desse endeusamento.


Bastou uma cobrança de falta com sucesso para o coitado do atleta ser chamado de gênio.  Isto bagunça a cabeça dos jovens com salários de marajás a se transformarem em um Titanic, que facilmente naufragam na verdade da vida.


O empate sem gols contra o Flamengo do Rio teve sabor de vitória para o Cuiabá, fazendo-me recordar da luta bíblica de David contra Golias.  Esse pontinho certo que o Flamengo havia computado antecipadamente nos seus ganhos, poderá simplesmente custar-lhe o cobiçado título e muitos milhões de reais de tricampeão brasileiro de futebol.  Humildade não faz mal a ninguém, muito menos em jogos coletivos.


Gabriel Novis Neves

18-10-2021




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