Foi ao Rio de Janeiro jogar futebol com o time conhecido como máquina de fazer gol. Em campo, o time fazedor de gol, foi atacado por inesperada esterilidade e não conseguiu “vazar o gol adversário” - como diziam os antigos locutores de rádio.
A frustração da torcida do “malvadão” vendo no Maracanã seu time empatar sem fazer gols no time de Cuiabá foi de dar pena. Era triste ver o time de jogadores mais caros da América Latina ciscando na entrada da área do seu adversário sem conseguir o seu intento.
Se eu não estivesse assistido ao jogo não acreditaria no seu resultado, especialmente sem gols. Os elogios desatinados e a paparicação para esses atletas muitas vezes vindos das camadas mais pobres da população lhes dão certeza de verdadeiros deuses, onde nada lhes é impossível. A mídia esportiva é a grande culpada desse endeusamento.
Bastou uma cobrança de falta com sucesso para o coitado do atleta ser chamado de gênio. Isto bagunça a cabeça dos jovens com salários de marajás a se transformarem em um Titanic, que facilmente naufragam na verdade da vida.
O empate sem gols contra o Flamengo do Rio teve sabor de vitória para o Cuiabá, fazendo-me recordar da luta bíblica de David contra Golias. Esse pontinho certo que o Flamengo havia computado antecipadamente nos seus ganhos, poderá simplesmente custar-lhe o cobiçado título e muitos milhões de reais de tricampeão brasileiro de futebol. Humildade não faz mal a ninguém, muito menos em jogos coletivos.
Gabriel Novis Neves
18-10-2021
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