“Estado
demite 1.5 mil servidores e deve economizar R$ 50 milhões em salários” - é a
manchete de um famoso site de Cuiabá.
Aliás,
esses títulos já se tornaram rotinas, e é o maior programa de governo que temos
atualmente.
Conceito
de economia é descobrir alternativas tecnológicas e científicas para aumentar
as nossas fontes de rendas com mais eficiência e produtividade.
Ampliar
postos de trabalhos, arrecadar mais impostos e fiscalizar corretamente a sua
utilização.
Executar
programas de desenvolvimento do Estado baseado na demissão temporária de alguns
servidores comissionados é perda tempo ou demonstração de falta de rumo por carência
de recursos financeiros.
Sabemos
que aos poucos esses comissionados dispensados voltarão, e aí é que a porca
torce o rabo.
Sem
financiamento próprio para as obras essenciais, e que não podem mais esperar, a
tendência é o agravamento da nossa já difícil situação.
A
nossa saúde pública está totalmente desmantelada sem perspectiva imediata de
melhora, já que dependemos de repasses do governo federal que, por sua vez, não
anda bem nesse quesito (recursos).
Educação,
fator essencial ao nosso desenvolvimento, está sucateada, colocando nosso país
distante das nações desenvolvidas e emergentes.
As
estradas, quase intransitáveis, dificultam a saída das nossas riquezas,
tornando-as pouco competitivas nos mercados nacional e internacional.
A
violência está em patamares insuportáveis com a nova modalidade da “bala
perdida” apavorando os turistas, principalmente.
A
corrupção está infiltrada, tal metástase cancerosa, em todos os órgãos públicos
e sem remédio até o momento.
E
a briosa população trabalhadora a tudo assiste, pagando impostos exorbitantes e
recebendo em serviços públicos pequenas migalhas.
O
populismo ora implantado como modelo político é o marketing da ilusão, prática
essa condenada em todos os países civilizados.
Humildade,
trabalho e discrição são peças obsoletas atualmente.
Frases
de efeito sem nenhuma sustentação prática mantém o governo nas mídias.
Dificuldades
sempre existiram nas administrações públicas.
Administrar
com recursos um bom programa de computador resolve.
O
importante é construir algo do caos.
Gabriel
Novis Neves
21-03-2015
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