As
notícias atuais são tão violentas e virulentas que para metabolizá-las temos de
ser tal qual o bambu, que se curva, mas resiste.
Na
Ásia, jatos supermordernos desaparecem em pleno voo com centenas de passageiros
a bordo.
O
Fanatismo religioso continua produzindo vítimas na terra, no mar e no ar.
Até
em cidades pequenas como a minha, a criminalidade assemelha-se a das grandes
metrópoles, onde o crime organizado domina.
Os
delitos cometidos trazem a marca da crueldade patológica.
Observamos
uma atuação capenga dos direitos humanos, pois se manifestam com rigor somente
quando a causa produz dividendos políticos. É a luta de classes!
Em
um país onde o cume do poder está corroído pelos escândalos e pela
promiscuidade entre interesses públicos e privados que sangram o Tesouro
Nacional, não encontramos exemplos a seguir.
É
mentira daqui, mentira dali, adubando o campo para o cultivo da hipocrisia.
“Sempre foi assim!”, bradam os conservadores.
“Essa situação não pode continuar!”, imploram os utópicos ou, pejorativamente,
os chamados de inocentes.
Vivemos
uma grande farsa, beirando a anarquia.
Precisamos
criar uma sociedade feita aos moldes de um bambu, que poderá até se curvar pela
prepotência dos poderosos de ocasião, porém, não cederá nunca aos seus
caprichos.
Verdadeiras
violências éticas, morais, visuais, auditivas transformaram o nosso dia a dia.
Diante desta nova realidade temos de agir como um bambu – envergar, mas não
quebrar.
“Hoje
a escolha não é mais entre violência e não violência. É entre a não violência e
a não existência”. Martin Luther King.
Gabriel
Novis Neves
01-03-2015
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