Bastou
a, ainda, presidente da República invadir nosso final de domingo pela televisão
com a desculpa de homenagear a mulher no seu dia, para muitos moradores
promoverem um grande panelaço de dentro de seus apartamentos, acompanhado por gritos de protestos.
Outros
foram às ruas demonstrar a sua insatisfação com a nossa situação política,
econômica e social e os veículos dispararam as suas buzinas.
Ao
meio deste caos a presidente tentava passar pela TV tranquilidade e confiança
ao nosso povo.
Depois
que a Lei da Responsabilidade Fiscal foi olimpicamente desrespeitada para
garantir a sua reeleição, credibilidade não existe para exigir compreensão,
paciência e solidariedade ao pagador de impostos.
O
produto do nosso sacrifício colocado no Tesouro da República foi varrido pelos
agentes públicos, em conluio com políticos e empresários inescrupulosos, para o
esgoto da corrupção.
Como
ter paciência quando os poderes da República e seus dirigentes maiores estão na
lista de suspeitos de destruidores da nossa Petrobras?
Paciência
tem limite! A da nossa gente se exauriu há muito tempo. Só se fala em desvios
do dinheiro público neste país, com repercussões internacionais as mais danosas
para a nossa combalida economia.
O
remédio indicado é muito forte, podendo o paciente morrer do tratamento.
Manifestações
populares estão programadas em efeito dominó e a guerra pelas redes sociais é
intensa.
O
Congresso Nacional, debilitado pelas denúncias do Ministério Público acatadas
pelo ministro relator do Supremo Tribunal Federal (STF), produziu efeito
curare, semelhante às caças atingidas por flechas indígenas.
Há
uma imobilização geral em momento de crise nacional.
O
céu está cinzento e a nação está parada, não para ver a banda passar, mas
estática esperando pela punição aos possíveis responsáveis por esta prejudicial
paralisação.
Até
lá, muita coisa será vista pela TV, infelizmente.
Gabriel
Novis Neves
18-03-2015
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