Após
a exibição no famoso programa Fantástico da amostra grátis da corrupção em Mato
Grosso, o comentário que mais se ouviu por aqui foi que estava faltando um na
listinha do desvio de recursos das obras da “Copa das Copas”.
Dias
atrás escrevi um artigo sobre as obras inacabadas do campeonato dos 7x1. Recebi
vários e-mails de leitores reclamando que não mencionei a origem de todas as
maracutais mostradas na televisão - que teve seu início por ocasião da escolha
de Cuiabá como uma das subsedes da Copa.
Nessa
ocasião o governador que aparece na Rede Globo era vice.
Um
delator premiado, e um dos acusados, agente público, declarou à justiça que
tudo começou quando ele era Secretário de Fazenda do Estado.
A
verdade é que jornais, sites locais e demais veículos de comunicação de massa,
apontam que houve “esquecimento” de alguém na matéria desonrosa para nosso
Estado.
Segundo
os especialistas, houve uma falha jornalística. O clamor público foi tanto que
me fez recordar de uma antiga marchinha carnavalesca de muito sucesso de
autoria de Fernando Lobo e Paulinho Soledade feita para homenagear um
comandante da aviação civil e membro do Clube dos Cafajestes no Rio de Janeiro,
morto em um desastre aéreo.
Quem
tem mais de sessenta anos, gosta de música e ainda não foi atacado pela “Doença
do Alemão”, com saudade lembra-se da cantora Dalva de Oliveira cantando e
dançando o “Zum, zum, zum”.
“Oi!
Zum, zum, zum,
Zum,
zum, zum!
Está
faltando um!” – dizia o refrão.
Não
percebi a ausência de ninguém na reportagem fantástica e bombástica, pois,
quando o Estado está envolvido em crimes contra o erário cometido pelos seus
mais altos dirigentes, significa que as ramificações do crime organizado estão
enraizadas e espalhadas por todos os segmentos da máquina administrativa.
Triste
domingo de “enterro de carnaval” para nossos honestos trabalhadores atingidos
na sua honra e dignidade.
Quantas
escolas, postos de saúde e estradas não desapareceram pelo vendaval da
corrupção.
Necessitamos
de muito trabalho para desfazer essa péssima imagem que hoje temos e demonstrar
ao Brasil que não somos corruptos.
Como
no caso da mulher do Cézar, Imperador Romano, temos de provar que não só
parecemos honestos, e sim, que somos de fato honestos.
A
que ponto chegou a ganância pelo poder!
Ferramentas
o Estado possui para não se esquecer de ninguém que foi poupado pelo
Fantástico.
A
decisão é política.
Acreditamos
no novo governo das mudanças para esclarecer e punir todos os envolvidos nesse
imbróglio político administrativo.
Gabriel
Novis Neves
26-02-2015
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