Janeiro
terminou envolto em crises políticas, energéticas e climáticas. Com o aumento
das tarifas públicas e a mudez da presidente - evidenciando péssimo prognóstico
para a nossa economia e desenvolvimento.
Continuou
mês afora a conversa fiada dos depoimentos dos escândalos com o dinheiro
público, com metástases nos Estados.
Fevereiro
em termos de produtividade foi um mês praticamente perdido, como neste ano de
recessão onde os folguedos de Momo foram realizados no meio de um mês de vinte
e oito dias.
Março
com as suas chuvas é o mês da Quaresma para os católicos.
Abril
inicia comemorando o dia da mentira, dia dos bobos ou dia das petas. Temos
também a Semana Santa, seguida do aniversário de Cuiabá, Tiradentes e pagamento
do Leão no dia trinta.
Dia
do Trabalhador inaugura o mês de maio, em uma sexta-feira, convite para uma
esticada. No segundo domingo o comércio precisa faturar, e nada melhor do que o
Dia das Mães.
Maio
é encantador, é o mês de Maria e dos casamentos.
Junho
é a tentação do ano dos feriadões! Uma quinta-feira da primeira semana da festa
católica do Corpus Christi.
Dia
treze iniciam-se as festas juninas. Ocupam todos os dias do mês, com Santo
Antônio, São João, São Pedro e Paulo.
São
Benedito, o santo mais popular de Cuiabá, é comemorado no primeiro domingo de
julho. É também o mês dos meus oitenta anos, que cai um dia depois do santo
querido.
Agosto
é outro mês para o comércio faturar, pois, no segundo domingo, quando todos já
receberam seus salários, a festa é do Dia dos Pais.
Chega
setembro com a festa cívico-militar do dia sete, uma segunda-feira.
Independência do Brasil! É também tempo de aniversários na minha família.
Outubro
nos premia com outra segunda-feira feriado – dia doze é dedicada à Padroeira do
Brasil, Nossa Senhora Aparecida.
Emboladas
aparecem datas rentáveis ao comércio – Dia das Crianças, do Professor, do
Médico, os mais apelativos.
Novembro
inicia-se com Finados, Proclamação da República, Dia da Consciência Negra.
Dezembro
é dedicado ao Papai Noel e à programação de longas férias, pois, afinal,
ninguém é de ferro.
E
chega-se ao Ano Novo!
E,
com certeza, o ano terminará como sempre - com queima de fogos e esperanças.
Gabriel Novis Neves
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